terça-feira, 28 de dezembro de 2010

“ O [MEU] MUNDO VIRTUAL “ (parte 3)




O PAU DE UMA CABELEIRA POSTIÇA
(capítulo 2)





“ ACEITO FILOSOFIAS CRUZADAS EM MEU PROVEITO DE UMA MANEIRA GENERAL “ ;


(“Mesmo que não me agrade nada Esta Ideia…”)




(…)



E (assim) “lá vamos indo”, cantando e rindo todos contentes desta Nossa Vida Comum e Global.


Naturalmente que “Isto” às vezes atinge proporções de um Mega Escândalo, mas parece exactamente o contrário, que tudo vai bem e de “Vento em Popa”.


Por exemplo (porque eu tenho dúvidas...), deveremos pensar que será normal determinado Quadro convidado para “Pilar de Suporte” de um determinado Sistema (político, indiscutivelmente) possa aceitar o respectivo Cargo/Função/Tarefa (generosamente mega remunerado), mas também possa assumir (de forma escandalosa e publicamente assumida) uma Postura e um Perfil Contrário (ou talvez antes Radicalmente Antagónico) ao Guião ou à Flâmula que enverga ao seu (honroso) ombro ???...



Será “Isto” possível e normal em Portugal ??...



Não será esta postura uma Atitude (política) de “Traição Publicamente Assumida” perante um compromisso formal “publicado em Ordem de Serviço” ??...



E não haverá problema nenhum com Esse Facto, e por via “disso mesmo” ??


(pensando nas consequências naturais…)



Será “Isto” (tudo) normal ??



Não estaremos todos na presença de um “Crime Contra o Estado (Português)” ??


Ou será que “Esse Estado”, nesta situação específica, já não é Português ??...



Enfim…




(…)




“ QUEM MENTE NÃO É BOA PESSOA !!... ”


Parece continuar a ser grande verdade.



No entanto, nos dias de hoje, Mentirosos (publicamente) assumidos têm autorização formal para serem Entidades Institucionais no Estado Português;

O que (em determinadas circunstâncias de normalidade política e social) poderia ser considerado uma Aberração Política e Ética;


(e Cível…)


E claro que essa circunstância levanta uns outros raciocínios de “Causa e Efeito” directamente relacionados com esta “Questão”.



Não será “Isto” uma conclusão natural ??...




(…)





Mas falemos do “ Pau Desta Cabeleira “;



Que diabo, que Cabeleira Tão Feia !!…


Quem teria uma ideia destas ??...


Pôrra (não é ??...)


Estávamos tão bem !!...



( Caraças, Pá !!…)





…………………

…………………

…………………




[ não vou contar mais;

Esta história vai ficar por aqui;

Não quero, não me apetece, é estúpido de mais para ser verdade, e, portanto, é mentira (…) ]





(…)




Um Bom Ano de 2011 Para Todos;


Sejam Felizes;




(….)




sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O MURO VIRTUAL (parte 2)





A CAMBADA DE OPORTUNISTAS DO “ESTADO”
(capítulo 1)




Como é habitual (e normal) as pessoas “interessadas” não vão “compreender” o conteúdo (e a respectiva significância) deste pequeno texto.

(pleno de “algum” significado importante)

E também poderá parecer que este “Estado” é Outro, não “Aquele” habitual, o Institucional, o “Nosso”.


(…)


Na realidade, quem não compreende nada sou eu;
“Eles” não fazem nada de importante, também tentam não deixar os “Outros” fazer alguma coisa de relevante para o “Clima Global”, mas (não obstante “Este Ideário Político” e talvez com eventual surpresa) querem manter o Estatuto enriquecedor de Alma, de Estatuto e Prestígio, e de Conta Bancária.

(com naturalidade política e “estatutária”)


Não são poucos, são muitos, e todos numa Formatura Ideológica “bem alinhada e coberta pela frente”;


(…)


Naturalmente que quase todos “laboram” no Sector Terciário das Actividades Económicas do “Estado Deles”, todos bem firmes e unidos em redor de um (Seu) Projecto Corporativo Estritamente Pessoal e Privado.

Claro (objectivamente “falando”) que o Problema e aquela sua Questão Ideológica Fundamental será a descrita no Post anterior, na versão 1 deste tema e “abordagem sociológica”, e numa “Perspectiva indiscutivelmente Rústica e Pragmática” de visionamento das Ciências da Nossa Sociedade.

(mas enfim, serão apenas problemas políticos actualizados…)


[…]


Por mera curiosidade (quase científica na sua “Dúvida Metódica”) acrescento apenas um pequeno esclarecimento interessante;

Dizem “Eles” Assim [esta “Tropa” da qual discorro estas belas e lisonjeiras palavras (e passo a citar a minha esclarecida “Fonte de Informação” com um “Grau de Verosimilhança A “) ]:

_ “… A Malta dispara as nossas armas, e pronto, estamos Safos (…);

Salvamos a Nossa Causa, a NOSSA Pátria, e Conseguimos Manter o Bom Clima de que a Malta Gosta, e que Muito nos tem Enriquecido a “Alma”;

E o Resto que se Lixe, Estou-me nas Tintas para Isto Tudo;

Para Mim, o que é importante Sou Eu, Somos Nós, a Nossa Gente; …“


(fim de citação)




Pós Escrita:
Vou tentar continuar a citar a minha experiente Fonte de Informação “Normalmente Verdadeira” sob o formato de uma Cantiga Conhecida:

(relativamente ao mesmo assunto e às mesmas “Pessoas”)


“… WE ARE THE WORLD, WE ARE THE CHILDREN …“

(la la la la la…)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O MURO VIRTUAL DO MEU MUNDO (parte 1)

http://fjjeparreira.blogspot.com/




Muros há muitos, e sem grandes dúvidas ou equívocos;

Mas "Aquele" (h)era Necessário e mantém-se Importante.


Sem dúvida ou equívoco.



(...)



A Construção do Muro poderia ser uma qualquer, com arquitectura e engenharia em estilo fino e apurado, e uma engenharia de computadores em grande com o "desenho" do Software Virtual.


Tudo muito perfeito, um sucesso pleno de estilo e originalidade, e garantido um espectacular resultado final.



De um lado “Daquela Rua" a "RDP" ("República Democrática de Portugal"), no extremo do “Outro” lado a "RFP" ("República Federal Portuguesa");


Como antes e sempre tudo 100 %, eficiência perfeita, eficácia... (como poderei “dizer”…) talvez, Deslumbrante de Estilo e de Sucesso.


Um Must deste "Novo Tempo Democrático" por Nós Extraordinariamente Bem Construído.


(e que orgulho que nós teremos e demonstramos ter publicamente neste Nosso Trabalho de excepção…)




(…)




Sem dúvida que seremos uma Segunda Via (melhorada) da Ínclita Geração (Nacional), e atrevo-me até a congeminar que se D. João II pudesse ver a qualidade e a excepção deste “Trabalho” ficaria (certamente) irado com a “Demência” da qualidade intelectual dos seus Filhos;


Mas talvez não, admito que não sei Provar “Isso”;



(…)




A (nossa) vida é assim, e cada um Tem Aquilo que Merece, nada mais do que “Isso” provavelmente;


Serão, neste caso e de forma evidente, Problemas Cromossómicos da Antecedência Histórica, e ainda por cima Mal Herdados porque as “Arcas” terão azedado com as “Pancadas” da Viagem pelo (nosso) Tempo Histórico, e o “Vinagre” derramado destruído o verdadeiro Património Histórico dos Portugueses, um Povo Saudável e Rico de Alma e de Vida Própria.


Azares que se tentam Remediar ou (com alguma sorte e ventura) “Corrigir” na Génese da Natureza do Problemaa Componente Cultural da nossa Cultura Histórica.


(…)

Entretanto, dediquemo-nos ao trabalho e vamos escrevendo o que pode ser escrito para conhecimento de todos nós, o grupo social português, o Povo da Nossa Terra que Fala a Nossa Língua.



(…)



quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A INTELIGÊNCIA MILITAR EM MISSÕES DE DEFESA NACIONAL (upgrade 2)

http://fjjeparreira.blogspot.com/







PONDO A (MINHA) ESCRITA EM DIA SOBRE ESTA MATÉRIA:



” Quem, O Quê, Quando, Onde, Como “ (…) é uma “chave” de fácil memorização para um qualquer bom Soldado comunicar os seus relatos de visionamento de “jogos e animações” (de diferente forma e natureza, de paz ou não), e dos muitos e diferentes feitios e origens que lhe são permitidos alcançar.
Mas também é curioso constatar que o campo de aplicação daquele “refrão” tem amplitudes inesperadas e estende-se a zonas do “terreno” onde normalmente opera a nossa logística, situação que a muitos de Nós aborrece e provoca (os) seus desalentos de Alma;
Sendo que neste nosso tempo actual tal será uma “Parvoíce Técnica” e, ainda por cima, tal cenário parece encerrar o mérito de provocar constrangimentos biunívocos desnecessários.

Enfim (…), uma grande Parvoíce.



(…)



E, da mesma forma, também parece ser calmo e pacífico admitir que a Problemática da Inteligência (militar ou não) é uma matéria estrutural no Estado e tem uma Natureza Institucional;
Portanto, não será uma Disciplina com responsabilidades passíveis de repartição com outros sectores da sociedade e de outros negócios do Estado, como sendo (por exemplo), as OG (s) e as ONG(s) instaladas à mesa do (“nosso”) Reino.

No que respeita à definição técnica de “Organização Não Governamental” (ONG) eu reservo-me o direito de omitir (ou contornar) uma definição rigorosa, mas (em Portugal), com imaginação, qualquer pessoa interessada chega a esse entendimento.
Ou seja, poderão ser todos aqueles “Negócios” que não trazem lucro ao Estado (mas Sim a Particulares interessados na respectiva “política”) e não lhe dizem qualquer espécie de respeito no que concerne à sua Conduta Estratégica, Política, Ética e Social.

Quanto às “Organizações Governamentais” (OG) para o mesmo “fim, efeito e feitio”, levanta-se necessariamente uma outra problemática denominada “NECESSIDADE DE SABER”;
Talvez porque se constate que muitos de nós não devem saber mais do que aquilo que devem saber;
E tal circunstância (técnica) não será preconceito, má vontade, elitismo ou, até, eventualmente, mau feitio das pessoas que trabalham este tema.
A questão coloca-se, normalmente, ao nível da Criticidade deste tipo de Informação Técnica no que respeita à Segurança do Estado.
(embora, necessariamente, em diferentes níveis, e será exactamente essa a razão pela qual estão previstos diferentes graus de “Necessidade de Saber”)


Esta questão, como tudo o que gravita nesta esfera do Poder do Estado, tem tudo a ver com uma problemática rigorosa de Ética Profissional, mas também será muito importante termos uma noção exacta e rigorosa daquilo que respeita às Definições Técnicas deste tipo de conceitos.


A expressão conhecida de que a “Segurança Não Ocupa Postos” tem toda a razão de ser na linha deste raciocínio e na observação da fisiologia estrutural de uma qualquer Inteligência de qualquer país do mundo.

(…)


O facto conhecido e Observado ao Vivo (e com bastante colorido policromático intenso) da “colocação” de toda esta dinâmica num Escaparate Comercial deveria ser de tal forma um “Empreendimento” ridículo que a constatação prática e formal de um tal pressuposto deveria assumir a dimensão de um Acontecimento Grotesco (e lesivo dos Interesses do Estado e dos Portugueses), que escapa a uma compreensão racional, cordata e cognitiva de um qualquer cidadão mais e melhor informado.

Tal deveria ser, pura e simplesmente, um acontecimento ridículo e absurdo.


No entanto, como em tudo na vida, háverá as suas excepções de amplitude suficientemente limitada.

Por exemplo, em campanha e em tempo de paz é hábito corrente a “via diplomática” e os “órgãos de comunicação social” fazerem a sua parte no Esforço de Inteligência da Nação quando para tal for definida uma necessidade específica de Esforço de Pesquisa.

Mas deve entender-se um Esforço de Pesquisa de Notícias que obedece a uma matriz pré-determinada e a um plano de pesquisa pré-concebido;

E tal trabalho denominado tecnicamente pela expressão HUMINT (“Human Intelligence”) também tem uma amplitude institucional porque o destino do trabalho feito deverão ser os Órgãos Próprios e Orgânicos da Inteligência do Estado;

Portanto, não deverá haver qualquer espécie de Delegação de Funções e, muito menos, de Repartição de Responsabilidades, porque o Interesse Estratégico envolvido tem uma Dimensão Estrutural no seio de um qualquer Estado/Nação.



Para acabar este pequeno texto, uma opinião relativa à Ética Institucional da Inteligência.


A organização política do Estado (???) levanta normalmente os seus problemas de acuidade visual no que respeita ao ângulo de visão deste tipo de matérias;
De maneira que, com um “pequeno evento de Declinação Política” pode conspurcar-se todo um trabalho neutro e tecnicamente ausente de qualquer leitura político-partidária.

E sendo a Inteligência Militar um trabalho profissional de natureza e amplitude “nacionalista” e independente tornar-se-á desnecessário realçar (mais uma vez) a sua amplitude “não política” enquanto esforço desenvolvido em prol do “bem estar da Nação”;
Naturalmente que deverá entender-se aquele adjectivo qualificativo numa abrangência de entendimento de uma política não ideológica e muito menos partidária.





(etc. ………)






“…






de:






Inteligência Militar (sigla abreviada MI; Comunidade, ou Intel; ou J2 nos ESTADOS UNIDOS.), é a disciplina militar que suporta o Processo de Tomada de Decisão dos comandantes fornecendo a análise fundamentada dos dados disponíveis de uma larga escala de fontes.

Para fornecer a Análise Fundamentada em Tempo Real e Oportuno às exigências de informação do comandante é necessário que todo o Processo seja Integrado num procedimento de Comando, Controlo e Coordenação (C3) eficiente e eficaz, e caracteriza-se (resumidamente) pelas seguintes etapas principais: _ Pesquisa, Análise, Processamento e Disseminação da Informação.

A maioria dos militares mantém uma potencialidade de integração na inteligência militar para fornecer o pessoal necessário ao seu funcionamento operacional, com incidência na Pesquisa de Notícias.

A Análise das informações (notícias) bem como o Processamento do produto final do processo (Informações), assim como a sua Disseminação às unidades e aos órgãos militares e civis envolvidos no processo de Tomada de Decisão (nível táctico, operacional ou estratégico) cabe a especialistas formados e treinados em inteligência;
As operações envolvidas são designadas por Operações HUMINT (human intelligence).

A inteligência deve responder às necessidades do comandante, baseadas nos planos operações e na “intenção do comandante”.

As informações, tal como as “chaves encriptadas” para as comunicações, o tráfego de mensagens diplomáticas, a política e as ordens secretas relativas à conduta das operações de guerra, são restringidas geralmente aos analistas com o critério da “Necessidade de Saber”, a fim proteger as fontes e os métodos da análise do tráfego de notícias e informações.

A Inteligência Estratégica é concebida para uma dimensão militar que produz estudos em áreas tais como a economia, avaliações políticas, potencialidades militares e intenções de nações estrangeiras (e, cada vez mais, os actores das ONG).

Tal inteligência pode ser científica, técnica, táctica, ou diplomática, e a análise do material disponível é feita em combinação com factos conhecidos sobre o tema da questão envolvida, como sendo a geografia, a demografia, as capacidades industriais, etc. .

A abreviatura MI é usada no Serviço de Segurança (MI5) e no Serviço de inteligência Secreto (MI6), reflectindo um nome histórico dos anos da década de 1920 em que eram um elemento da Directoria da Inteligência Militar.





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de:




Satélites são poderosas ferramentas de estratégia militar




As imagens captadas por satélites são informações estratégicas preciosas, que se tornam cada vez mais imprescindíveis nas operações de defesa internacionais, bem como nas decisões tácticas da guerra moderna.

É tal a dependência, que esses artefactos passaram a ser conhecidos como os olhos e ouvidos da inteligência militar.

Se já é grande a capacidade de resolução dos satélites comerciais, que observam o dia-a-dia das cidades, o rastreamento efectuado por um satélite militar de uso exclusivo do Pentágono (o ministério da Defesa norte-americano), pode atingir impressionante visualização, fornecendo localizações geográficas para mísseis e bombas e dando suporte a todas as acções militares.

Sem os satélites, seria impossível manter conectadas todas as forças bélicas.
Aviões, submarinos, navios e tanques só se comunicam porque os satélites funcionam como antenas, captando e retransmitindo informações traduzidas por impulsos eléctricos.

Esses verdadeiros espiões electrónicos são lançados ao espaço por foguetes e milhares estão em órbita no espaço, mas não há estatísticas oficiais.

Há veículos de várias nacionalidades, russos, israelitas, chineses, franceses, até brasileiros.
A maior parte, entretanto, é norte-americana.
Desde o lançamento do Corona, primeiro satélite de reconhecimento usado pela CIA, em 1958, foi impressionante o desenvolvimento científico e tecnológico da área.

A caçada a Osama Bin Laden e seus seguidores da Al Qaeda, no Afeganistão, foi feita por uma constelação de satélites militares e comerciais.

Assim como o acompanhamento das tropas das forças de países que apoiavam os Taliban, como o Iraque, o Irão e o Paquistão, foram monitorizadas pela inteligência militar dos EUA por meio de satélites de espionagem.

Apesar de seus próprios satélites serem capazes de obter imagens muito precisas, o Departamento de Defesa norte-americano, adquiriu direitos exclusivos de imagens feitas por satélites comerciais do território do Afeganistão.

O objectivo era obter uma visão completa do território afegão e impedir que qualquer outro país ou veículo de imprensa, tivesse acesso às imagens da zona de conflito. Segundo a Agência Estado, foi firmado um contrato com a empresa Space Imaging Inc., com sede em Denver, da ordem de milhões de dólares, para o fornecimento de imagens feitas pelo satélite comercial Ikonos, contratado com exclusividade.

Um executivo da empresa afirmou que os EUA pagaram não apenas pelos direitos exclusivos, mas pelo tempo que o satélite esteve sobre a área de conflito, o que impede que qualquer pessoa possa ter acesso a essas fotos.

As melhores imagens feitas pelo satélite Ikonos têm precisão de um metro, o que significa que se pode distinguir objectos com essa dimensão máxima. O satélite opera a 680km de altura e dá uma volta ao redor da Terra em 98 minutos.

Com tanta tecnologia, estariam contados os dias de Bin Laden?

Não, respondem unanimemente os especialistas, citando o ocorrido na Guerra do Golfo quando Saddam Hussein sempre escapou dos olhos electrónicos.

"Do espaço, tem-se uma visão vertical.
Os satélites vêem principalmente o topo da cabeça de alguém.
Identificar uma pessoa do alto não é possível", explica Steven Aftergood, da Federação de Cientistas Americanos (FAS).

Segundo informações divulgadas pela Comissão do Parlamento Europeu de Estrasburgo - criada para investigar a extensão da espionagem industrial e comercial norte-americana sobre seus aliados da União Europeia - a chamada rede Echelon, disponível aos estrategistas militares americanos, é um conjunto de satélites capazes de registar pequenos detalhes em terra.

O projecto Echelon, considerado a maior e mais sofisticada de todas as operações de espionagem, é um sistema de vigilância global que utiliza uma combinação de 120 satélites e sensíveis estações de escuta, que captam e analisam conversas e comunicações electrónicas que cruzam o mundo - telefonemas, fax, telex, correio electrónico - além de sinais de rádio.

Ela inicialmente foi implantada para recolher o máximo de informações sobre a União Soviética e seus aliados.

Com a queda do bloco soviético pensou-se que o Echelon seria paralisado ou desactivado, mas o sistema não só não foi desactivado como, pelo contrário, cresceu e refinou-se.

Administrado pela super secreta NSA (National Security Agency) dos EUA e operado com a colaboração de agências similares da Inglaterra (GCHQ - Government Communications Headquarters), Austrália, Canadá, e Nova Zelândia, ele é capaz de processar, diariamente, até 2 bilhões de dados, filtrando-os por meio de um sistema de inteligência artificial.

O relatório dessa Comissão menciona ainda que, graças ao sofisticado sistema de interceptação de informações, empresas dos Estados Unidos ganharam super contratos que disputavam com grupos franceses.

Um deles foi o do Sistema de Vigilância da Amazónia (Sivam), que causou tanta polémica no Brasil e acabou favorecendo a empresa Raytheon na concorrência com a Thomson francesa.

A Raytheon, que ganhou o contrato para instalar as bases do Sivam no valor de US$ 1,4 bilhão, é quem faz a montagem e manutenção de todas as bases da NSA e do Echelon no mundo.

A Raytheon Company é especialista no desenvolvimento dos chamados "Sistemas Electrónicos de Defesa", tendo sido a primeira empresa a desenvolver os sistemas de mísseis teleguiados, com capacidade para atingir alvos em movimento, em 1948.

Foi ela também que desenvolveu o sistema computacional do veículo espacial, que levou os astronautas, Neil Armstrong e Edwin Aldrin, a dar o primeiro passeio na Lua em sua histórica jornada.

Um dos seus principais produtos, resultante de nove anos de pesquisas contratadas pelo governo americano, foram os mísseis de defesa Patriots (PAC-1/2), que fizeram sucesso na Guerra do Golfo em 1991 ao interceptar e destruir os mísseis "Scud" usados pelo Iraque. Uma das suas principais colaboradoras é a empresa Space Imaging do satélite Ikonos.




…”
...................................................
(end of the item)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

JAMMING EM FUNÇÕES

JAMMING EM FUNÇÕES - TECNOLOGIA JAMMING E DEFESA NACIONAL

[upgrade 1 em forma de visualização do (nosso) problema político e económico emergente]






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COMENTÁRIO A PROPÓSITO INSCRITO NO “MEU” CADERNO:


“Jammar” é expressão antiga no meu vocabulário profissional, que se viria a transformar numa espécie de Anagrama nos actuais tempos mais modernos.

(ou pós-modernos, utilizando a linguagem corrente no nosso meio intelectual)

Lembro-me, a propósito, de uma visita à Escola de Artilharia Naval (localizada nas instalações da Escola Naval, no Alfeite) em Setembro de 1989, na qual assisti a um briefing brilhante alusivo a esta matéria, utilizando-se para o efeito “imagens reais” de materiais e equipamentos que equipavam o “NRP Corte Real”.

É óbvio que já conhecia os aspectos teóricos da matéria “Guerra Electrónica” mas foi a primeira vez que vi uma demonstração prática da “Manipulação e Emprego Táctico dos Procedimentos Militares de Jamming” num cenário real de Posto de Comando.

Mais tarde, alguns anos depois, perspectivando apenas o emprego táctico real da Conduta Jamming (no Campo Militar de Santa Margarida), voltei a ter a oportunidade de lidar directamente com o emprego e manipulação de procedimentos militares de guerra electrónica.

Desta feita, o cenário era o de treino militar em operações executadas em ambiente de conflito real convencional, e os procedimentos empregues pelas unidades operacionais eram perfeitamente realísticos e próprios do seu emprego táctico em Teatro de Operações (numa simulação táctica de conflito convencional).

Lembro-me, em particular, de ser completamente impossível utilizar qualquer espécie de equipamento rádio (TSF) para transmitir o desenrolar dos acontecimentos tácticos (a partir do Posto de Radar de Localização de Alvos Móveis) e accionar as medidas de comando e controlo convenientes (C3I) em Posto de Comando;

Na circunstância (na execução das minhas funções na área da componente Informações), tive que inventar alguns expedientes práticos, como sendo (coisa simples), a utilização do meu “equipamento pessoal” telemóvel.


(…)


Portanto, a disciplina Jamming sempre fez parte integrante da vida pessoal e profissional de um (qualquer) militar e, de uma maneira geral, matéria importante a ter em conta para o desempenho profícuo da maioria das funções/tarefa de natureza militar.

(ou com preocupações de natureza militar, para ser mais exacto)


E para arrematar “a conversa”, um resumo genérico (Preciso e Conciso e Rigoroso) em forma de flash para o conceito Jamming (Guerra Electrónica):

_ Por procedimentos de Guerra Electrónica devem entender-se as actividades e medidas (Activas e Passivas) que envolvam a Protecção, a Mistificação ou o Empastelamento de Espectros Electromagnéticos;


_ A Missão das Unidades Militares (em ambiente de campanha ou em exercício e simulação) que praticam e cumprem este tipo de procedimentos na sua função/tarefa orgânica consiste em Proteger o Espectro Electromagnético Amigo (ou das Nossas Tropas) e Atacar o Espectro Electromagnético da Força Oponente (“Inimigo”).



(…)



««««««««««««««««««««







“…


1. :


de:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_electr%C3%B3nica






Define-se guerra electrónica como o conjunto de acções que:

_ utilizam a energia electromagnética para destruir, neutralizar ou reduzir a capacidade de combate do oponente;

_ procuram tirar proveito do uso do espectro electromagnético pelo oponente; e

_ visam assegurar o emprego eficiente das emissões electromagnéticas próprias.



A guerra electrónica pode ser dividida, de acordo com seus objectivos, em três grandes grupos:


_ Medidas de Apoio de Guerra Electrónica (MAGE),


_ Medidas de Ataque Electrónico (MAE) e


_ Medidas de Protecção Electrónica (MPE).



As Medidas de Apoio de Guerra Electrónica objectivam a obtenção de dados e informações a partir das emissões electromagnéticas de interesse utilizadas pelo oponente.


As Medidas de Ataque Electrónico envolvem as acções para impedir ou reduzir o uso efectivo do espectro electromagnético pelo oponente, bem como destruir, neutralizar ou degradar a sua capacidade de combate usando energia electromagnética ou armamento que empregue a emissão intencional do alvo para o seu guiamento.


As Medidas de Protecção Electrónica procuram assegurar o uso efectivo (activo e passivo) do espectro electromagnético pelas Forças amigas, a despeito de formas de interferências não intencionais e das acções de GE empreendidas pelo oponente.





(…)




>>>>>>>//<<<<<<<<<



2. :



de:

http://miguelalmeida.pt/2009/11/guerra-electr%C3%B3nica-ent%C3%A3o-e-se-fosse-mesmo-a-s%C3%A9rio-.html


sexta-feira, 20 novembro 2009


Guerra electrónica:

Então e se fosse mesmo a sério?

Miguel Almeida

Consultor Independente Serviços de Segurança da Informação




Tenho lido alguns artigos, por aqui e por ali, que parecem insistir uma vez mais, no tema dos bits à chapada.

Exemplos?

Dou-vos dois, que são recentes: na McAfee (via Segurança Informática), Virtually Here: The Age of Cyberwarfare, e na CSO, Cyber Mercenaries — Avatar Forces.


Numa primeira análise, é muito fácil pensar que nada disto é real, que nada disto é a sério. Que são campanhas que visam espalhar o medo e, com isso, arranjar novas formas de convencer os Governos, de convencer as empresas, a largar (mais) umas lecas — e o medo pode ser, como todos bem sabemos, muito eficaz nessa cruzada.

E o resultado desse trabalho, se houver uma corrida às armas, pode ser bem complicado: Ever heard of self fulfilling prophecies?

Pois é...

(Faz-me lembrar aquela situação caricata, em que dois cães começam na brincadeira, na palhaçada, até que começam a desconfiar um do outro e, a partir desse momento, já fica o caldo entornado. Well, sort of)

Então e se fosse mesmo a sério?

Estaremos nós preparados, aqui nas terras da Lusitânia, para ficar sem sistemas, sem redes de comunicação?

Conseguiríamos funcionar nesse cenário?

E o que significa para a população, neste tempo em que vivemos, funcionar?

A primeira questão que me ocorre, assim caída do espaço, é a seguinte:

O que é um ataque electrónico ?

Será uma inundação das redes de dados, ligadas à Internet, que nos impeçam de comunicar com o exterior?

Será um fluxo de pacotes dirigidos a uma colecção específica de serviços?

Será uma sabotagem interna, que provoque a paralisação dos postos de trabalho e servidores, de uma forma generalizada?

Será um ataque sub-reptício à informação retida em bases de dados, que destrua a consistência e a integridade dos dados?

Ou uma combinação disto tudo?...

E mesmo sem saber as respostas a estas perguntas, a questão que me ocorre a seguir é, provavelmente, a mais óbvia:

Quem é a entidade responsável, em Portugal, por activar e coordenar os mecanismos de defesa, sejam eles quais forem, numa situação em que o País esteja a ser alvo de um ataque electrónico?

Já alguém pensou nisto?

Deixando de lado estas questões, que têm um carácter pseudo-existencial, pensando agora em questões mais pragmáticas, parece-me que alguém, não sei quem, deve começar a pensar no seguinte:

Se houver uma paragem nas comunicações, uma paragem generalizada, ou se forem paralisados vários sistemas internos, públicos ou privados, de que forma é que são afectados:

_ O fornecimento de energia eléctrica, gás, água, e combustíveis? E notem que mesmo que o ataque não vá entupir as torneiras, nem os contadores dos postos de gasolina, pode afectar os sistemas de controlo e contabilização dos consumos. As empresas conseguem viver bem com isso? Durante quanto tempo? E depois? Vão parar o fornecimento?

_ As empresas financeiras, e as operações interbancárias, nacionais e internacionais? Conseguimos estar isolados das bolsas internacionais, durante quanto tempo? E se forem afectadas as estações de trabalho, ou os postos multibanco, ao longo de todo o País, por quanto tempo é que suportamos o caos interno?

_ Os transportes aéreos e terrestres? Se não for possível controlar os acessos, se não for possível contabilizar as passagens, tal como fazemos agora, como vamos fazer então? Ninguém passa? Passa como? E quem é que autoriza e paga a conta?

_ As telecomunicações? Conseguimos lidar com os telemóveis e os telefones em off?

For how long?

Eepaah... Mas estas coisas são prováveis?

A verdade é que ninguém, se for minimamente honesto, consegue dizer se é (ou não é) provável um cenário deste calibre.

Sobretudo, não consegue avaliar o risco.

E porquê?

Por várias razões, das quais destaco as seguintes:

Não existe uma entidade central que regule os requisitos de segurança necessários para cada classe de serviços;

Como primeiro corolário, não existem regras bem definidas que permitam identificar e realizar, em cada organização, os controlos mínimos necessários para evitar os desastres;

Como segundo corolário, também não podem ser realizadas, em abono da verdade, auditorias que possam avaliar, em face de regras que não existem, os controlos de segurança activos — podem ser feitas revisões e testes de segurança — podem, e devem ser feitas! — mas não são obrigatórias, nem constituem auditorias contras regras estabelecidas;

A tecnologia utilizada nos sistemas e aplicações reais, na sua esmagadora maioria, não é controlada por nós — é externa.

E não temos qualquer controlo sobre o código nem sobre os componentes.

Mais,

O leque de empresas que produz software e hardware é alargado e contam-se pelos dedos aquelas que têm alguma certificação de segurança, em relação aos produtos, ou aos processos de desenvolvimento;

E nem sequer é um requisito na maior parte dos cadernos de encargo dos sistemas que são adquiridos; e

A tónica nos recursos atribuídos aos sistemas de informação tem sido posta, desde sempre, no desenvolvimento e (alguma) gestão de sistemas e aplicações de negócio;

A componente da segurança tem vindo a ser mais considerada, mas não é claro que seja suficiente.

É evidente que não existe uma resposta do tipo 'chave-na-mão' para estas questões.

Não existe, nem vai existir tão cedo.

Mas é importante ter presente que não há uma avaliação clara do risco que corremos.

Dada a natureza distribuída das redes e dos sistemas, o facto, é que não há uma forma simples de saber, portanto, ninguém sabe.

Mas para não fechar este artigo com um rol de perguntas sem resposta, para não ser um exercício completamente balofo, ficam algumas recomendações (sugestões) para quem for, seja quem for, pensar mais um bocado nesta matéria.

O País devia ter:

_ Um conjunto de regras mínimas de segurança comuns, a nível nacional, para os sistemas de informação.

Regras contextualizadas para diferentes classes de actividade;

_ Uma entidade que regulasse e fiscalizasse os controlos de segurança que são realizados, no mínimo, num conjunto de serviços críticos para o País;

_ Sistemas e canais de comunicação alternativos — nacionais e internacionais — prioritários para as operações mais críticas, para fazer face a uma paralisação generalizada;

_ Capacidade para filtrar ou isolar as redes do País, em caso de necessidade extrema, para garantir que conseguimos funcionar internamente;

_ Capacidade para funcionar offline, se fosse necessário, num conjunto de serviços críticos para o funcionamento do País.

_ Segregar de forma clara, as componentes operacionais, as comunicações, e os elementos administrativos dos sistemas de informação;

_ Constituir um organismo especializado e com competência para investigação de ameaças informáticas, nacionais e internacionais;

_ Manter um sistema nacional de monitorização e alerta de segurança nacional; e

_ Planos de contingência para fazer face a eventuais ataques.


(...)

Podia continuar mais um bocado mas, parece-me, os pontos principais já estão vincados.

Não estão cá todos mas, novamente, estão alguns dos importantes.

Por agora ficam as ideias.


(…)


…”




………………….........………………………………………….
(end of the item)





quarta-feira, 24 de novembro de 2010

“PROCEDIMENTO POLÍTICO” DE PH NEUTRO – UMA QUESTÃO ESTRATÉGICA INTERNACIONAL (upgrade 1)





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Gosto deste (meu) trabalho e de ser como sou.

Penso que será uma calúnia chamarem-me Meigo, tal cognome relembra-me tempos de outra época (política), alcalinos na fita do tempo;

Nunca poderia ser um “ácido político”, isso seria mau profissionalismo, que na minha opinião existe em (bom) Grau e Neutro.

E é importante constar que o número descrito na nossa “Fita” pode ser um qualquer, desde que eu ache bem e desde que venha descrito como neutro e branquinho, como já relatado e como deve ser.

(para eu ser boa pessoa, portanto)

(…)

Esta minha vida é assim,
em Portugal.


(…)


Qualquer “Serviço Público” pode ser isso mesmo, “público” e, nessa medida, potencialmente incómodo;

Mas parece que (quase) tudo na escrita é verdade, e não me faz confusão nenhuma a cobiça.

(porque percebo a sua intenção “generosa”)

Embora esta Situação concretize sempre o mesmo dilema “existencial” (orgânico) no (meu) serviço – “Qual Deveria Ser o Grau do Poema ?...”.

Eu adoptei (portanto) Aquele Número como companheiro de viagem pelo espaço sideral, um ícone sempre presente na minha frente a anunciar o conteúdo e a minha identidade;

Quem sou (na realidade).


(…)


Quanto à Lei e à Jurisprudência da lei (mais velha em antiguidade de posto) continuo a não saber o que dizer, e não haverá (de facto) nenhuma razão para isso;

Porque não deveria ser dessa forma, mas de uma outra qualquer.

(mais séria e conveniente, muito séria…)

E porque nos meus sentimentos pessoais penso sempre Neutro, amo aquele número da Sorte;

O número desta história.


(…)


No que respeita ao Perdão de Deus por pensarmos nos Nossos Assuntos (Globais) deste Nosso Mundo ??

Não sei responder e, por isso, não sei o que pensar;

E porque, olhando para trás, não vejo os objectivos que dão pelo nome desta Nação.


(…)

Dessa forma e maneira, sobro eu, sempre eu.

(e mais quem ??...)




Pós-Escrita:


Se a memória política dos povos não relata milagres improváveis perpetuados por Pessoas Indispostas com a Filosofia Política implantada na raiz do (seu) Sistema, que Poderemos “nós” (de facto) Fazer pela Nossa Religião ??...


(…)


terça-feira, 16 de novembro de 2010

PORTUGAL E A POLÍTICA EXTERNA E DE SEGURANÇA COMUM (PESC) DA UNIÃO EUROPEIA (upgrade 1)

“...

de:



Assembleia da República

Conferências Os Desafios do Futuro da Europa



2ª Conferência – A Política Externa e de Segurança Comum

Aveiro, 26 de Junho de 2007





(...)



Na verdade, a sigla PESC aparece ligada a Maastricht, outra referência neste percurso de integração que nos traz da Comunidade Económica Europeia às Comunidades Europeias e à União Europeia.


(...)


Aliás, a Política Externa e de Segurança Comum não nasceu, evidentemente, num gabinete e por decisão de iluminados.

Tem antecedentes, como a Comunidade Europeia de Defesa (CED), projecto do começo dos anos 50, quando se congeminavam as várias comunidades, – a seis…– e se pretendia que fosse uma antecipação da integração, no plano militar, mas com uma forma mais avançada porque teria um carácter supranacional.

E se esse tempo era de confronto entre dois sistemas de países, tempo do que para simplificar chamarei “guerra fria”, e essas congeminações estavam dela impregnadas, é interessante que, para encontrar antecedentes da PESC e das suas características, Lucas Pires (Que é a Europa, de 1993) tenha ido buscar as Cruzadas…


A CED não vingou, apesar da forte argumentação de Adenauer que justificou «a nossa razão (dele, República Federal da Alemanha) para aderir à comunidade europeia militar (por ela parecer) o melhor meio, se não o único, para recuperar as províncias perdidas a leste».


Mas se a supranacional da defesa, isto é militar e de ataque, não teve sucesso, a anterior criação da OTAN, em 1949, incluía os países europeus que viriam a integrar-se na CECA, na CEE e no Eurátomo, o que não obstou a que houvesse insistência na criação de uma estrutura de cariz militar no âmbito europeu ocidental, como foi o caso da União da Europa Ocidental (UEO), que, surgida ou
interpretada como oposição à atlantista OTAN (sempre com as latentes ou explícitas reservas da França ao atlantismo), reflectia alguns laivos de independência ou autonomia relativamente aos Estados Unidos, mas sempre também a verem-se frustradas essas pretensões.


No plano da política externa, até ao Acto Único de 1986 pode dizer-se que esta não tinha consagração institucional, estatutária, nem prática corrente, fazendo parte da reserva cada vez mais estrita e estreita das soberanias nacionais.


O Acto Único, ao alterar ou adaptar alguns aspectos do Tratado de Roma, actualizando-o a 12 e com um centro e uma periferia, incluiu uma nova figura, a da cooperação europeia em matéria de art. 30º, em que se dizia que «as Altas Partes Contratantes, membros das Comunidades Europeias, esforçam-se por formular e aplicar uma política externa comum».


E, como então escreveram Alain Roux e Alain Terrenoire (A Europa e Maastricht – Guia Prático para a Europa 93, de 1992), «é abusivo pensar que Maastricht abriu caminho a uma política externa comum».


Embora esse caminho viesse sendo aberto, sobretudo por quem lutava pela concretização da “vocação federal”, o que o Acto Único trouxe foi a consagração da cooperação política externa (expressão adoptada na publicação da Assembleia da República sobre o Tratado da União Europeia).


Como escrevi há dezena e meia de anos – em Décadas da EUropa – : «O acordo assinado em Maastricht avançaria, em relação ao Acto Único, com inovações importantes:


i) a possibilidade de a Comunidade realizar acções comuns;

ii) a comunitarização da política externa;

iii) a abordagem, a nível comunitário, da segurança e da defesa, instituída pela “União e seus Estados membros (que a) definirão e executarão”.





«Assim se exemplificará uma das virtudes públicas ou um dos “vícios privados” de Maastricht: o de possibilitar interpretações.


«Mas os factos, o que não é susceptível de interpretações morigera dores ou do inverso, é que, em Maastricht, se avança com uma outra figura, que substitui a da “cooperação política externa”, a figura da “Política Externa e de Segurança Comum”, ligada à “Afirmação da sua Identidade (da União) na Cena Internacional” incluindo “a definição, a prazo, de uma Política de Segurança Comum, que poderá conduzir, no momento próprio, a uma Defesa Comum”.


(…)



«Num outro plano, o mesmo pilar de Maastricht consegue a (re)conciliação das correntes “atlantistas” e “europeístas” quando, afirmando a PESC, a coloca sob a tutela da OTAN e da UEO, num outro abstruso compromisso de organizações belicistas, nascidas ou concebidas para uma situação de “guerra fria” e de “inimigo a leste”, organizações que Maastricht, se não recupera (porque não é o caso disso), valoriza e toma como seu “chapéu de chuva”, não se sabendo quem se vocaciona para ser o “braço armado” de quem e contra quem.»



[Depois se verá…]


Deixando este pecadilho de me auto-citar, ainda queria recuar um pouco para retomar a confessada confusão com as siglas.


É que a questão das relações externas não é a mesma se existem dois sistemas de países qualitativamente diferentes, isto é, com características de organização social antagónicas, com conceitos que se pretendem concretizar incompatíveis, com objectivos diferentes, ou se, no essencial, os “modelos”, as formações sociais, se uniformizam em praticamente todo o universo, ou se existe um “modelo”, uma “formação social”, que é tão predominante que as eventuais excepções no terreno não mais são que… excepções e, por vezes, incómodas pedras no sapato.


Por isso, um conceito como o de Coexistência Pacífica só teria sentido no primeiro caso.
E foi nele que se baseou todo um movimento, no final da década de 60 e na primeira metade da década de 70, por uma segurança e cooperação europeias, para que se mobilizaram Estados com esse conceito nas suas matrizes, e partidos, e movimentos políticos e religiosos que, por defenderem o mesmo conceito, por defenderem a paz, ou por serem contra a guerra, qualquer a sua temperatura…, movimento que levou à criação de uma organização de segurança e cooperação europeias, cuja assinatura em Julho de 1975, acto a que o Estado Português se associou com a juventude do 25 de Abril, fez vislumbrar, fugazmente, um caminho de esperança para as relações externas entre os países europeus, caminho que se ficou por uma organização inconsequente, caminho que se ficou pela esperança, embora esta ainda tenha resistido até ao Acto Único, e nele tenha deixado a sua impressão digital com as expressões que já referi e que Maastricht veio substituir com a sua PESC.


É-me, no entanto, indispensável melhor datar esta substituição, e o rumo então tomado pelas Comunidades Europeias, porque, decerto por incapacidade minha…, não consigo “ler”, entender, o processo da integração europeia na última década do século xx e nestes primeiros anos do 3º milénio da era, sem um esforço de compreensão das dinâmicas e das condições que se vão alterando.


Para um debate actual da PESC, não sou capaz de prescindir, no mínimo, da referência aos seus antecedentes e à sua génese.


Assim, não pode deixar de se relevar a circunstância de, no final do dos anos 80, depois do Acto Único ter sido levado a bom termo – na avaliação dos seus procedes – a ofensiva final da “Guerra Fria”, com a destruição (por dentro) do sistema de países socialistas.


E foi na primeira presidência de um dos novos Estados-membros, entrados em simultâneo com a adopção do Acto Único e a criação de uma periferia consistente (embora incompleta), na presidência espanhola do primeiro semestre de 1989, que se determinou a data do início da primeira fase da União Económica e Monetária, para na presidência seguinte, francesa, se fixar o calendário de uma Conferência Inter-Governamental com o encargo de redigir uma proposta para a institucionalização desse objectivo, após a criação do mercado interno, objectivo 1992.


Mas era pouco. Nas novas condições, pareceu de arriscar ir mais além. Por isso mesmo, na presidência do primeiro semestre de 1990, no Conselho Europeu de Dublin, em reunião especial convocada para sobretudo se tratar da «unificação alemã» e «das relações com os países da Europa Central e de Leste», bem como «do processo da conferência de segurança e cooperação europeias (CSCE)», no quadro da cooperação política externa (CEP) tal como se institucionalizara no Acto Único, assim se alargando a agenda ao problema da União Política.


A proposta foi conjunta do presidente Mitterand e do chanceler Köhl, isto é, franco-alemã e anterior à cimeira a 12. Foi o salto, num caminho feito de passos, ou a decisão de passar a um estádio novo no processo, que foi assim que Bella Balassa caracterizou a integração (económica e não só, ou enquanto só).


Na presidência seguinte, italiana, houve mais um impulso para o salto. Segundo o “Boletim das Comunidades Europeias-Comissão”, nº 10-1990, «relativamente à união política, o Conselho reafirmou a vontade de transformar progressivamente a Comunidade Europeia, desenvolvendo a sua dimensão política (…)» e foi sublinhada «a existência de um consenso relativamente ao objectivo de uma política externa e de segurança comum».


Sublinhe-se, também, que, em resultado dessas decisões e consensos, no Conselho de Roma se verificou – e lamentou, formalmente! – o atraso que se ia verificando no objectivo livre circulação de pessoas, uma das quatro liberdades de circulação do mercado interno, também se insistindo na «necessidade de levar por diante de uma forma mais activa a aplicação do programa de acção para a execução da carta social».


Ficou a confissão, o lamento e a piedosa insistência na necessidade de não deixar para trás a dimensão social.
A moeda única e Banco Central Europeu, vertente federalizadora embora da CIG económica, e a PESC e o terceiro pilar, no que respeitasse a essa aceleração federalizadora e, do mesmo passo, assimetrizante, foram objectivos avassaladores no espaço em integração, na embalagem da começada a chamar globalização. Não sem os constrangimentos no explicitamente político, nomeadamente na PESC, da metodologia inter-governamental e do grande peso da condicionante soberanias e independências nacionais.


Por isso, questões anatematizadas como relíquias ou velharias, mas que a metodologia CIG, contraditoriamente, mantinha e mantém, não obstante seja com base no respeito pelas reservas de soberania e de independência dos Estados membros, com expressão na necessidade da unanimidade das ratificações, que se procuram formas de serem as próprias CIG a afirmarem e legitimarem a obsolescência dessas reservas.


Teria sido o salto tentado demasiado ambicioso para as condições objectivas e subjectivas!


Daí o imbróglio criado com a Constituição Europeia patenteada por Giscard d’Estaing.


Tenho por adquirido que o processo de integração, respondendo a uma necessidade objectiva decorrente da internacionalização da actividade económica, limita a soberania e a independência nacionais, enquanto absolutos, por via da institucionalização de uma interdependência de facto.


No entanto, essa institucionalização, por mínima que seja, é mais gravosa para umas soberanias e independências nacionais que para outras pois as interdependências são assimétricas e, num determinado tipo de relações sociais, assimetrizantes espacialmente e agravando profundamente desigualdades sociais, de classe.
Assim, a defesa da soberania nacional, em muitos casos, confunde-se (ou pode confundir-se) com a luta social, pela defesa dos interesses dos trabalhadores, das populações.


E a politica externa e a segurança e a defesa é elemento intrínseco das soberanias nacionais.


Por outro lado, e reforçando esta perspectiva, a PESC resulta de uma necessidade afirmada de segurança comum, e de segurança contra um “inimigo”.


“Inimigo” que, nos tempos da “guerra fria” estava perfeitamente identificado, tão identificado que fazia nascer a OTAN contra o Pacto de Varsóvia que só viria a nascer um lustro depois… mas que, na ausência deste “inimigo” aquando do nascimento da PESC, levaria a perguntar-se onde estava ele.


E aqui deixo uma reflexão que há longos anos me acompanha: a da necessidade de se criarem “inimigos” que justifiquem uma segurança e uma defesa que, deixando de ser integrantes das políticas nacionais, o sejam de políticas “comuns”, comuns a países em integração ou união europeia, sob um chapéu mais abrangente, global, imperial.


Ora essa necessidade foi anunciada e denunciada há muitos, muitos anos, na segunda metade do século xx, e resulta da então prevista inevitabilidade da militarização da economia no sistema capitalista então minuciosamente estudado e, nas suas condições de então, então antevisto.


E a necessidade de “inimigos” torna-se premente porque a economia é cada vez mais armamentista e militarizante, o Complexo Industrial-Militar mais dominante.


A informação que se expande inevitavelmente, chegando aos cidadãos, obriga a justificar – ainda que de forma desinformadora – o reforço da segurança, da defesa, da PESC.


Assim se inventam “inimigos”. Que se tornam reais.


Também porque há acesso a recursos naturais que se têm de controlar. Também porque quem cria Frankensteins depois com eles se têm de haver.


Estas reflexões ficam apenas como apontamento pois exigiram um desenvolvimento aqui não curial mas que, aqui, julguei dever trazer como apontamento ou nota.



A PESC foi derrapando numa transformação em “política comunitária de relações externas e de defesa” e numa “defesa comum e autónoma” e, nessa derrapagem, a ausência de autonomia relativamente aos Estados Unidos, ou a sua impossibilidade, surge evidente, além de que em várias oportunidades põe a descoberto as divisões numa União em que os Estados-membros se agrupam em várias divisões: os que pertencem à UEM, ao euro e ao BCE, os que a estes não pertencem porque não querem, os que não pertencem porque não podem, os que não pertencem mas vão a caminho;
Em relação à política de segurança e defesa, os que são da União Europeia e da OTAN, os que são da União Europeia mas (ainda?) não são da OTAN e persistem na sua neutralidade, os que ainda não são da União Europeia mas já são ou caminham para ser ou pretende-se que sejam da OTAN.


(...)


E qual, nestes desafios, o lugar da PESC, o papel do “senhor PESC” ou de um ministro das relações externas e de segurança ao lado de um Presidente da União Europeia a juntar à bandeira e ao hino, numa eventual futura constituição de uma União Europeia constitucionalizada?


A PESC surge como expressão de uma soberania supranacional, “europeia”, da “vocação federalista” da UE, e mesmo que o esconda, reflectindo directórios de facto que se encontram na sua génese – proposta franco-alemã, Köhl-Mitterand – e dependências ou tutelas imperiais.


Mas essa supranacionalidade confronta-se com o facto de serem áreas intrínsecas de soberanias nacionais que resistem, adaptando-se, cooperando, partilhando-se mas parecendo não consentir que sejam por completo e em definitivo ultrapassadas.



Volto e termino com o recurso à minha frequente confusão, mais acto falhado ou desejo subliminar:

_ que, no futuro da Europa, PESC queira dizer Política Europeia de Segurança e Cooperação, ou, dobrando os esses, Política Europeia de Segurança, de Solidariedade e de Cooperação.




Zambujal, 22.06.2007




...”


....................






CADERNO DE PENSAMENTOS:


O texto de referência traduz uma visão histórica moderna da problemática europeia chamada Política Externa e de Segurança Comum (PESC).

E a história está simples, precisa e bem contada.

Portanto, ultrapassando pormenores de conteúdo estritamente político (mas incontornáveis), a problemática PESC está ligada intimamente à questão da federalização da União Europeia e aos interesses nacionais dos países seus constituintes de se manterem politicamente e estrategicamente autónomos, soberanos e independentes.

Questão esta que circula (estritamente) na (alta) “esfera” da política externa e nas relações internacionais (e na estratégia) dos actores do sistema internacional confinados geograficamente ao continente europeu;

Porque numa perspectiva internacional global o problema já se põe de uma outra forma;
De outra maneira seria difícil compreender a verdadeira natureza e amplitude de organizações internacionais como a ONU, UEO, OSCE, OUA e, mesmo, o caso da NATO (depois da culminação da Guerra Fria com o derrube do Muro de Berlim e o desmembramento da União Soviética).


Os países da Europa Ocidental, e, em particular, os ora constituintes da União Europeia têm uma certa vocação histórica para a interiorização da sua política, dos seus problemas, das suas ameaças interiores, da sua cultura, não dando relevo aos dados históricos que contabilizam duas guerras mundiais no território do velho continente.

No entanto, surgiu um dado novo, um fenómeno também ele globalizante alterou radicalmente este estado de letargia política no seio da Europa (e nos Estados Unidos, naturalmente) – o 11 de Setembro de 2001.


A ameaça irreal passou a ser real, efectiva e provável.


E se os Estados Unidos da América “atacaram” esta questão colocando-a num estádio de “ataque efectivo e iminente” à sua soberania e, mesmo, à sua sobrevivência, na Europa (no mesmo tempo político e na mesma actualidade), os países da União Europeia ainda discutem relações de política externa e de segurança comum, sendo os interesses da discussão confinados à problemática política particular e privada dos respectivos Estados membros.

Mas esta questão transitou de nível, portanto;
E não parece ser o tempo certo de estudar toda a problemática como um problema de salvaguarda da soberania política e estratégica de um qualquer país europeu nos seus jogos particulares no campeonato das relações internacionais;
Trata-se, antes, de planear a segurança e defesa do espaço da União Europeia.

Na verdade, deverá ser a problemática de criar um “Directório” Comum de Segurança e Defesa a todos os países da União Europeia.

Naturalmente, que este empreendimento pretende dar resposta a um problema (potencial) de sobrevivência dos Estados Europeus a uma ameaça assimétrica que pode ter uma configuração militar.

(ou económica, ou política, ou social, etc. , ou a uma panaceia de ameaças, o que parece ser a expectativa mais racional)


E a resposta parece ser exactamente essa;
Julga-se ser provável e expectante (a curto ou médio prazo) esperar pelo surgimento real na Europa de ameaças à integridade política, económica e social dos Estados e das Pessoas.


Para tal basta recordar (como breve ilustração de referência) que a Europa é o território político mais rico do mundo, onde as populações têm uma qualidade de vida mais elevada, uma esperança de vida mais alta, onde o ensino tem uma qualidade muito elevada e é acessível a todas as populações, e onde a esperança de carreira de um jovem universitário é (por norma) elevada.

(entre muitos outros itens passíveis de avaliação)


Portanto, a PESC não é uma hipótese, uma escolha, ou um caminho possível;
É, antes, uma modalidade de acção indiscutível e imprescindível à União Europeia e aos Estados seus constituintes;
Tal não irá afectar a soberania de nenhum dos países europeus, antes pelo contrário, será a maior de todas as defesas para a salvaguarda da integridade política, económica e territorial a todos os Estados da União Europeia.




(...)



Pós-Escrita:

Uma ilustração infeliz, mas colorida no entendimento que dispensa grandes comentários adicionais:








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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

“O ACASO E A NECESSIDADE” – O “ARRANJO POLÍTICO DA NAÇÃO” (parte 4)

http://fjjeparreira.blogspot.com/






Se o “Estado é a Nação Politicamente Organizada…” (Oliveira Martins),


Qual poderá ser a interpretação politica e jurídica para o (nosso) evento conhecido por “Arranjo Político da Nação” ??...



Será, provavelmente, uma questão curiosa…



E que meio de prova de validade poderá credibilizar o Poder Político de um Estado (“Legítimo”) segundo esta perspectiva de Organização Política ?



Porque esta questão embrenha-se num “Mega Labirinto”, derrapa em bom estilo pelas suas franjas e desfiladeiros, percorre quilómetros de invejas e equívocos, e acaba sempre no mesmo ponto inicial;


Prontos para uma “Nova Corrida e uma Nova Viagem” pelo espaço sideral da Brancura Opaca da Pior Cegueira do Mundo, aquela que não quer ver a realidade objectiva desta nossa vida de “Povo Mártir” fustigado pela Menoridade e pela Incompetência Política de Todos aqueles que nos guiam a uma “Vitória Final” estrutural de Povo do Mundo.




(…)




E se toda esta problemática tem um perfil político insidioso que tem uma característica muito simples para uma identificação positiva de fraude, a Má-Fé indiscutível na Prática Política de quem (não) responde pelos “Seus Actos” Institucionais, o que faltará para ser apelidada toda a fenomenologia associada a este Arranjo Político da Nação a um Crime Político Contra o Estado Português ??...


Nada; Na minha opinião não falta nada;


No seu Interior profundo está todo o princípio activo que caracteriza a Criminalidade Organizada no seio de um Estado de Direito legítimo e democrático.




(…)




De facto, é extremamente complicado “falar” por meias palavras que traduzem verdades inteiras;


Mas parece ser este o único caminho disponível pelos meandros de um rio lento e pachorrento na sua “Caminhada Imperial” para a Foz da História deste (nosso) Povo único no mundo.





(…)







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(end of the item)