terça-feira, 27 de abril de 2010

A GALERIA POLÍTICA PORTUGUESA


TEMA: The Portuguese Political “Gallery”




Os portugueses não querem esta crise.
E a crise também parece não querer os portugueses.
De maneira que, seria mais fácil admitirmos todos que não há crise nenhuma; nem agora, nem depois, e provavelmente nunca.

Os portugueses acordaram de um sono lento, demorado e profundo.
Não sei se nesta “viagem” alimentaram a “fome” de alguém ou não, e (na realidade) não quero saber; prefiro antes saber o caminho seguinte e o destino.

(...)

Não sei exactamente porquê (...), mas a nossa Galeria Política Portuguesa (entenda-se em sentido lato e literal os seus artificies) não entendem este “problema” de simples aritmética em plano 3D; um plano tridimensional de vectores em x, y e z que, na realidade, é definido por três coordenadas com valores de fácil entendimento e um conceito de base e origem no próprio sistema.

No entanto, isto baralha as pessoas com naturalidade, e de maneira exageradamente fácil para o posto de Mestre que alguns ostentam com facilidade e assombro.

(...)

Talvez colocando “isto” numa outra fisionomia se possa dar uma ajuda a esta questão nacional, porque entender e praticar política contabilizando a “largura” e o “comprimento” do campo de acção parece ser restrito, linear e pacífico, e fácil de pôr em prática; mas acrescentando-lhe a “altura” do espaço sideral do “terreno de jogo” começam os problemas de relacionamento (político) com cota elevada.

Nesta altura, pensando assim este ponto de vista, toda esta problemática parece ser um problema de entendimento.
E até há quem diga que não percebe porquê.
E eu também posso dizer que não percebo, até porque essa “altura” materializa a profundidade da arte e da ciência política e do ofício político.

Porque esta versão tridimensional da vida política e social dá um colorido especial a toda a dimensão institucional do edifício político instalado no Poder do Estado, e no sistema de funcionamento da democracia do Estado de Direito.

A sua ausência, para além de perturbar a verdadeira compreensão das idéias esclarecidas e profundas, traduz-se numa “falha de sistema” e numa tragédia anunciada sempre latente, normalmente oculta em escaparates improváveis.

Acontece, porém, (e para esse efeito), que os “nossos” políticos, senhores do regime e prole protegida de um Deus maior e supremo (que a todos subjuga), entende que não devia ser assim; e entende que não deve ser assim.
Porque Eles acham que não, e não.
.

E nós, a “gente”, costumamos dizer “está tudo bem”, quando (na realidade) está tudo mal.

E como o sistema faz a força (para além de ser a própria força) este problema torna-se importante e nós estamos aqui perdidos a falar nele.

Porque tudo Isto deveria ser fácil de Tratar e Pôr em Andamento.

O Povo não manda e muito menos ordena, mas tem um querer (político) que deveria ser respeitado.
Esse querer pretende (de forma mais ou menos) tornar este país numa terra melhor, aonde os portugueses vivam melhor, com mais e melhor qualidade de vida, e tudo devidamente sustentado por uma economia e umas finanças criteriosas, modernas e prósperas.

E para esse evento do Estado e da Nação (e para o respectivo empreendimento de o tornar verdade) têm uma única proposta (séria, muito séria) a fazer aos Senhores da Nossa Galeria Institucional:
_ Trabalho; Nós damos o trabalho; de preferência muito e bom trabalho.


Quanto a Eles, parece normal pensar que deveriam dar o resto e ser pessoas (muito) importantes, porque nós gostamos de pessoas finas, bonitas e importantes.
(um quadro crítico e vital para a sua personalidade)


Mas há mais (um “Pequeno” mais), também é crítico e importante saberem que queremos aquilo que é nosso, o “resto”, o Nosso País;
próspero, esperto e inteligente, e crescido de idéias, educação e maturidade; trabalhador e dedicado à sua causa, ao seu Povo.

É “este” o verdadeiro segredo do Povo Português, a sua Verdade Maior e Suprema.

(o resto serão “Cantigas de Amigo e de Mal Dizer”)


Porque, de facto, tudo é muito simples de Tratar.



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(end of the item)