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Sempre pensei durante toda uma vida o que quereria dizer
isto.
Na verdade, nunca percebi a parábola que terá o seu
ponto convexo neste tempo que vivemos, e no qual desconhecemos o ramo restante
do trajecto da sua inflexão.
“Conheci” o carteiro no início dos anos 60 do século onde
nasci, e sei que começou a trabalhar naquela vida de “serviço à comunidade” na
mesma altura em que também eu comecei a viver nas ruas da celebridade, numa
colaboração directa e estreita com aquele “ofício de uma cidadania comunitária”,
Os dois, curiosamente, com sucesso.
Sempre com (muito) sucesso político.
(….)
Ele ainda hoje chama-se José e é pai,
De algumas pessoas como eu.
(numa verdade pura e biológica, no meu caso)
E também julgo que este problema (para quem não sabe) é
tanto indiscutível quanto insubstituível na sua consequência “heráldica”.
Em particular (no que respeita a este “assunto”) também
penso em todos aqueles que sonham com um nome específico (idiomático ou não) e na
identidade política deste cidadão que sou eu, neste nosso mundo em que tudo se
procura ser nosso;
É claro que o entendimento de “nosso” deve ser naquela
perspectiva pessoal, privada e individual própria de quem o leva na barriga por
(in) digestão dos seus sonhos de ambição confessada e pública.
É curioso que ele nunca teve peneiras ou vergonha (por
redução a um ridículo qualquer) daquilo que fez pelos “outros”, que o detestam exactamente
por isso mesmo, e pelo facto respectivo de terem tido ajuda no seu mérito
indiscutível e imbatível (…),
Mais não seja pela ameaça latente que tal facto e
evento (de um passado antigo que merece desprezo e esquecimento para os
protagonistas de cena) representa para o seu egocentrismo vesgo e demente.
Também acredito (naturalmente) que o problema verdadeiro
(e indesmentível na sua eventualidade máxima) possa ser aquele facto “quase”
histórico do nosso carteiro de Budapeste ter sido o único sujeito (não
político, ainda por cima, e por isso mesmo louco) a enfrentar um sistema menor na
sua identidade cultural com o povo português e obsoleto numa política que
condenava Portugal ao esquecimento de si próprio,
Enquanto alma, enquanto povo, enquanto cultura de uma
sociedade de gente;
Gente sem identidade importante que sonha com a vida de
poder viver, num crime considerado sectário e proibido por pessoas pobres,
muito pobres no seu espírito privado de cidadãos de uma Pátria que deveria ser
comum a todos os portugueses.
E ainda por cima num fenómeno que “eles” dizem ser de
todos (supostamente os portugueses todos) no seu sentimento de comunidade
política, numa espécie de sufrágio directo e universal de sentido particular e
corporativo, expeditamente decidido em reunião de assembleia estrategicamente
confidencial.
Tudo isto contado à vista desarmada no “fundo” dos
factos políticos, públicos para os “curiosos” deste fenómeno, numa análise
objectiva ao resíduo sólido sobrante da ideologia de um regime (?) obtuso que
apenas “Quer o Que Quer” (…);
Quer ganhar a qualquer custo sem honra nem glória, e
muito menos com um trabalho sério mas pouco lucrativo no imediato.
(porque “nós”, eles, têm pouco tempo para uma faina
política séria)
(…)
Acabo por achar sempre uma certa piada aos
“revolucionários” que lutaram contra aquela menoridade política que condenava
Portugal a uma derrota política emblemática para todo o mundo envolvente, mais
não fosse porque sou eu o publicamente acusado de personificar (em termos
pragmáticos) a “política” do “partido político” deles.
(na sua “política pessoal” de defesa do ideário do povo
português)
Mas mais ainda,
Acho piada à sua piada, eu que sou contra os partidos políticos
deles e envolvidos neste “triller” (numa acepção estritamente ideológica),
Partidos políticos que representam os seus subalternos
numa formatura pura e dura na qual se marcha em passo (muito) certo e a toque
de caixa, numa cadência de passada larga para ninguém ter tempo para pensar muito
bem no destino do comboio da companhia, ou do Batalhão, ou Regimento
territorial ou, até, na Brigada das “operações terrestres”.
Tudo é política para nos divertirmos e mantermo-nos
ocupados, felizes e unidos em torno do desígnio,
Que eles parecem já não saber muito bem qual será (…), uma
“Conduta” com garantia de líder incontestado pelo desconhecimento popular das
causas envolvidas.
(….)
Tudo é dito assim porque é verdade e porque o “Club” respectivo
é que pensa “Nisso”, age de má fé numa matéria deles contra a cidadania e as
pessoas (nomeadamente contra a figura pessoal do Carteiro de Budapeste),
responde no protagonismo por causas com que não concorda, e trata do “Assunto”
no mais completo sigilo estratégico de uma causa “Comum a Todos”, privada na condição
de prática política activa.
(…)
É incrível o que o Carteiro de Budapeste fez.
Porque é “demente”, e é o rebentamento atómico no outro
Sítio no qual temos amigos, é o Muro que caiu porque ninguém o sustentava
tirando nós próprios (de borla ainda por cima e a fazer o figurão político de
saloios),
É a cisão daquele Pacto que não tinha melhores ideias para
“os seus”, tirando talvez uma invasõeszitas normalizadoras da moral e bem estar
a territórios menores nas suas “capacidades físicas”, fazendo de “tal coisa”
uma espécie de “Xaxada” abundante na ideologia simbólica.
Não tenhamos, portanto, dúvidas ou equívocos, poderíamos
viver “Disto” e ganhar muito dinheiro numa industria produtiva na área do
sector político e estratégico mundial;
Como os senhores intelectuais de hoje fazem (e gente de
bem), dizendo que tudo o que é nosso vai de mal a péssimo, menos (claro) a sua
retribuição financeira pelo parecer contado a uma comunidade que não entende a
sua linguagem técnica e específica na abordagem corporativa e pragmática ao
rendimento político que propicia a Eles e a “Outrem”.
(….)
Veja-se bem o que o Brasil fez na eleição de um
metalúrgico para líder do seu Governo (e para Presidente da República mais
tarde);
E como o problema em causa (no fundo) dizia respeito a
uma economia cambial, cambiou a sua moeda para vários modelos e nomes, tendo
tudo vindo a ficar bem, e ainda melhor na actualidade.
O Papa mais emblemático e eclético de todo o sempre (de
acordo com os dados históricos) foi pedreiro na sua juventude e servente numa
guerra contra a Alemanha,
Antes de se tornar sacerdote em Cracóvia.
Naturalmente que a guerra em África acabou (doença
cancerosa para Portugal e para os portugueses) e foi dada independência e
liberdade aos respectivos povos, que aproveitaram para construírem países a
sério (em alguns poucos casos).
Portugal viria a descobrir mais tarde que não tinha
dinheiro para a sua crise de identidade, e o pouco que tinha, tinha dono bem
colocado na ética da Comunidade Social;
Dessa forma (então) um génio da política portuguesa pediu
ajuda a uma união de países na Europa,
Mas também aos USA para resolver “Esse” problema político
e estratégico em crescimento emergente e “eticamente” problemático para algumas
“pessoas”.
Os tais países da União Europeia (politica, económica e
socialmente desenvolvidos e fartos de estar bem na vida e sem problemas de
maior) resolveram adoptar-nos como parceiros de família política que nunca
fomos, não somos, e nunca seremos.
Claro que por falar em USA e na respectiva NATO, tudo
mudou para pior tendo tudo ficado mais ou menos na mesma, tirando uma maior
estabilidade política, económica e social no seio profundo do seu povo;
Mas foi preciso o sul ir jogar ao norte numa partida
realizada em Bagdade e nos arredores.
(….)
Também passamos pelos Balcãs, mas “Isso” é uma história
esquizofrénica e proibida.
(….)
Até que chegamos a hoje, tempo histórico em que tudo
mudou, chegados (portanto) à homeostase e ao equilíbrio estratégico;
E nada mais vai acontecer de especial ou de relevante
no mundo, e muito menos na Europa, com especialidade política em Portugal.
(.…)
É importante compreender (veja-se bem a “Coisa”) que
existe uma Culpa formada (devidamente
instruída e etiquetada por parte das instâncias nacionais e internacionais especialistas
na matéria) atribuída (ou atribuível) ao Carteiro
de Budapeste.
E é “isto” !!
Tudo por culpa dele,
O mundo inteiro,
Os arredores,
E os baldios.
Tudo !!
O
Carteiro de Buda_peste.
(….)
Há mais histórias para contar sobre esta matéria, e conta-se
“o resto” em capítulos sucedâneos porque talvez fiquem melhores e estruturalmente
mais bem contados.
(….)