quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

“DO ESCLAVAGISMO EM SI” - A HISTÓRIA SUCINTA DA CULTURA POLÍTICA ESCLAVAGISTA (parte 2 - upgrade)

http://fjjeparreira.blogspot.com



Esclavagismos há muitos, de diferente forma e maneira, e (essencialmente) com objetivos ecológicos diferentes.


De entre as diferentes “tipificações” causa impressão a escravatura entre a espécie humana talvez pela irracionalidade política das relações envolvidas entre as “partes outorgantes” de um negócio irreal, porque inexistente na sua conceção formal de contrato que defina a “relação laboral” envolvida.


Ou seja, contada a história de maneira diferente, a Lei do Mais Forte que determina a sorte e o destino dos fracos, e por isso mesmo oprimidos por um sistema sem base legal de funcionamento que não seja a arbitrariedade da superioridade biológica, política ou racial.
Estados Virtuais, portanto, na sua base legal institucionalizada numa perspectiva política e estratégica.


(…)


Os Ingleses terão sido o primeiro “Povo” do mundo a Abolir a Escravatura,

E fizeram ainda mais, lutaram e “armaram” guerras (durante mais de um século) para que outros povos e outras terras fizessem o mesmo – a abolição da escravatura entre a espécie humana.


Tal situação “saiu-lhes cara” e foram combatidos em todos os continentes onde tinham impérios coloniais, com relevo para África, América e Europa.
 

[ a “Guerra dos Bôeres” (1ª e 2ª), de Ingleses contra “Bôeres Holandeses” (Africânderes), nos territórios onde (mais tarde) os segundos iriam fundar a África do Sul (e o “Apartheid”) será o exemplo mais significativo desta “história pós-moderna” da  humanidade ]       


Portugal aboliu a escravatura um século depois dos ingleses e fomos diretamente compelidos a essa “Atitude Política, Estratégica e Militar” por ação do poder da Coroa Inglesa sobre a monarquia portuguesa durante a presença do Rei de Portugal em terras do Brasil na sequência do desenrolar da Guerra Peninsular em território português (“Invasões Francesas”).

[ daí talvez a natureza da nossa “revolta histórica” materializada em contos, hinos e em poesia popular contra os ingleses, e não tanto contra os alemães que invadiram o norte de Moçambique e o sul de Angola durante a primeira metade do século XX – TO 1ª G.M. em África -, ameaçando de forma igualmente séria e importante o império colonial português ]


Aliás, as comemorações com pompa e circunstância política envolvente (e de grande significado simbólico atual) da ocorrência da Guerra Peninsular em Portugal e da heroica resistência do povo português às Invasões Francesas não fazem qualquer referência a este “especto técnico” da história:

_ Porque a questão política principal envolvida no diferendo entre França e Inglaterra (com contágio a Portugal e Espanha) era precisamente a questão do Comércio Esclavagista que os Franceses queriam manter à força do seu poderio naval contra a conduta política e militar dos Ingleses, que pretendiam abolir a escravatura em todos os domínios da Coroa Britânica.

[curiosamente (ou não) parte importante dos mercadores de escravos, comummente conhecidos por Negreiros, eram ingleses]


Portanto, os Soldados de Sua Majestade a Rainha de Inglaterra andam “nisto” há mais de um século da história da humanidade, sendo que a grande maioria dos confrontos políticos e militares mundiais da história recente do mundo envolvem diretamente a questão política do Esclavagismo e da Escravatura Humana.

Por exemplo (subjetivo ou talvez não),

A 1ª Guerra Mundial e a 2ª Guerra Mundial envolvem questões políticas e estratégicas profundamente conotadas com a envolvência sociológica do Esclavagismo;

A mais poderosa e visível de todas será o “Problema Judeu” e a respetiva “Solução Final” de Adolfo Hitler.



(…)



Mais recentemente, haverá a registar a problemática política envolvida nos conflitos nos Balcãs, nas ex-Repúblicas Soviéticas e em Países Africanos que foram colónias de países colonizadores europeus.


[como é o caso de Portugal na Guiné, Angola e Moçambique, da Holanda na África do Sul, de Inglaterra no
Zimbabwe, da Bélgica na República Democrática do Congo, da França na República do Congo ("Congo-Brazzaville") ,   e da Alemanha na região dos Grandes Lagos – Uganda, Tanzânia, Ruanda, Burundi]


(…)


Aparentemente “tudo o mesmo sinal”, o mesmo problema geopolítico e geoestratégico – a Escravatura Humana e a Cultura Esclavagista envolvente.



( etc. …………)




§§§§§§§§ // §§§§§§§§



ANEXOILUSTRAÇÃO TEMÁTICA:


………………..


“…

de:





A escravidão (denominada também escravismo, escravagismo e escravatura) é a prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força.



Em algumas sociedades, desde os tempos mais remotos, os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria. Os preços variavam conforme as condições físicas, habilidades profissionais, a idade, a procedência e o destino.



A escravidão da era moderna está baseada num forte preconceito racial, segundo o qual o grupo étnico ao qual pertence o comerciante é considerado superior, embora já na Antiguidade as diferenças raciais fossem bastante exaltadas entre os povos escravizadores, principalmente quando havia fortes disparidades fenotípicas.

Nas civilizações escravagistas, não era pela via do aperfeiçoamento técnico dos métodos de produção (que se verifica aquando da Revolução Industrial) que os senhores de escravos procuravam aumentar a sua riqueza.


_ Molinaire diz que, em geral, o trabalho do liberto é um terço menos produtivo que o trabalho do escravo, sendo necessários dez libertos para os serviços que eram feitos por sete escravos.

(…)


§§§§§§ // §§§§§§



de:




Bota Acima

Blogue de João Tunes
Cada etapa da história tem o seu tempo e só pode ser analisada em função desse tempo.

Mas existem fases bárbaras, tão bárbaras, que mesmo atendendo à circunstância, aos usos e costumes, à cultura, às relações de domínio e de sobrevivência, nos custam incorporar na marcha da história e na evolução da civilização.

Mesmo usando a moderação da distância, a Inquisição e a Escravatura, por exemplo, custam a engolir.

Como as barbáries nazis e bolchevique (tão quase gémeas entre si), estas mais próximas de nós e que ainda estendem tentáculos até aos nossos dias na influência ideológica, nos paradigmas de suporte e até em poderes sobreviventes (periféricos mas reais).

A Escravatura, pela duração e pela brutalidade do negacionismo absoluto do ser humano, sempre me impressionou. E estremece-me saber que, durante seis séculos!, nós, os portugueses, fomos esclavagistas e especialistas na matéria.

Em visitas a África, especialmente em Cabo Verde (na Cidade Velha perto da cidade da Praia) e em Angola (a sul de Luanda frente a Mussulo), visitei, sempre com um misto de espanto e de vergonha, sinais sobreviventes dos mercados de escravos construídos e geridos pelos portugueses.
 

(…)


De facto, a escravatura era prática habitual e culturalizada na maior parte das tribos africanas antes da nossa chegada. Se havia as chamadas “razias” em que os escravos eram arrebanhados, metidos em cativeiro e arrastados para os centros negreiros, muito do comércio de escravos era feito em negócio direto com os chefes das tribos que os vendiam aos portugueses (e a outros) como mercadoria de sua posse.

O que nós fizemos foi globalizar e intensificar esse mercado, exponenciando os seus lucros, sobretudo após as ocupações nas Américas.
 

Aliás, quando a escravatura foi oficialmente abolida (embora até ao início do século XX ela se mantivesse em franjas de mercado paralelo) pelos portugueses, em atraso muitos anos do abolicionismo inglês e sob pressão deste, foi uma carga de trabalhos (provocando várias expedições com essa finalidade) convencer muitos dos chefes tribais africanos do fim daquele negócio em que assentava muito do seu poderio.
 

Até porque as novas formas de exploração colonial que sucederam à escravatura (trabalho forçado, trabalho “contratado”) não se distanciavam assim tanto da brutalidade exploradora mas retiravam fonte importante de receitas aos chefes tribais.

(…)

…”
 

………………..






sábado, 14 de janeiro de 2012

A HISTÓRIA DO ESCLAVAGISMO NO OCIDENTE (parte 1)

http://fjjeparreira.blogspot.com/






,,,,,,,,,,
“… ser herói é não ter rebanho…”
José Saramago
,,,,,,,,,,





O esclavagismo e a história de Portugal,

Ou a versão política dos equívocos históricos do “Problema Português” (…).


Um problema que extravasa as fronteiras de um pequeno país com uma cultura profundamente nacionalista e patriótica, povo que tenta “fugir” ao seu desígnio de “pequenez” numa Europa ocidental económica e socialmente forte e coesa, mas politicamente vulnerável e “disponível” para os intentos maliciosos das subculturas politicas corporativas.


Das quais a questão mais grave (de repente caída na nossa actualidade “moderna”) parece ligar-se à ética das problemáticas raciais que são a “pedra de toque” dos aglomerados políticos extremistas (a extrema-esquerda e a extrema-direita políticas) que se entrecruzam na vivência quotidiana da cultura europeia ocidental (e não a dispensam de coabitação conflituosa).


(…)

É curioso que os Ingleses desde cedo abraçaram a causa do Anti-Esclavagismo (mesmo no cerne da sua cultura e ascendência colonial profunda) e por isso foram combatidos por muitas culturas específicas e o resto do outro meio mundo.

(e mais algumas tribos especiais)


Desde a Guerra dos Bôeres, em África, às duas guerras mundiais em que foram figura de topo e primeira linha, os Ingleses sempre estiveram no plateau desta questão emblemática do Anti-Esclavagismo.


(não será por acaso que Londres é classificada como a “capital multi-cultural” da Europa, e provavelmente do mundo)

Este problema começou a tomar expressão crítica durante a Guerra Peninsular, na qual Portugal participou com o evento das denominadas “Invasões Francesas”, e o problema principal consistiu (essencialmente) no domínio dos mares e dos portos por onde se fazia o comércio esclavagista com origem em África.

Os principais intérpretes da Guerra Peninsular foram a Inglaterra e a França, com a participação activa de Portugal e Espanha, na qual a Inglaterra lutou contra o domínio marítimo do comércio esclavagista interpretado pelo poderio da armada militar Francesa e dos interesses comerciais e económicos do império colonial Francês.


Os portugueses (com o seu exacerbado patriotismo) terão tido a percepção política da verdadeira intenção de Napoleão de governar os importantes portos lusitanos no comércio de escravos de África (principalmente de Angola), mas também de promover o território de Portugal a Colónia Francesa (e as “gentes lusitanas” a escravos do ideal colonial francês), situação que se viria a transformar numa Guerra de Libertação.



E com sucesso,
Com equívoco,
E desde logo levanta uma interjeição política plena de oportunidade e ocasião na nossa actualidade estratégica, projectando este assunto para o nosso tempo contemporâneo no interesse político dos activistas da Causa de Libertação de Portugal do jugo económico que suporta a libertação da pobreza dos países e povos europeus mais “pequenos e inferiorizados”, e do crescimento político e social transversal a todos os países da Europa comunitária.


Ou seja (portanto e por outras palavras), será que o “ideal” (colonial) de Napoleão ressuscitou na Política Europeia do Tratado de uma Europa Única ??

Na União Europeia do Século XXI ??

Pois parece estúpido e irreal este “Assunto”, visto ao contrário e “do lado político do avesso”, mas não é (…),

E tal circunstância prova que a “substância” em cima da Mesa Política da actualidade no mundo inteiro e, em particular no ocidente, chama-se Esclavagismo.

A nova era política pós-moderna na senda de um Esclavagismo Moderno e numa visão política surreal mas muito concreta.


(…)



§§§§§§§§ // §§§§§§§§

ANEXOILUSTRAÇÃO TEMÁTICA:


………………..
“…

de:


Reacção na Europa


1805 – Na segunda-feira dia 21.10.1805 uma armada franco-espanhola de 33 navios que saía de Cádiz com rumo a Nápoles, onde Bonaparte necessitava de tropas para invadir a Áustria, é atacada e destruída ao largo do cabo Trafalgar;
embora o mais jovem almirante britânico, Horácio Nelson, morra durante a famosa batalha, pelas 17 horas o poderio naval da França atinge o seu ocaso.

Quando a Inglaterra proíbe imediatamente as nações neutras de comerciarem por mar com a França sem uma licença a obter nos portos ingleses, o imperador Bonaparte decreta um bloqueio geral dos portos europeus.

1806 – Encorajada pelo domínio britânico do mar das Caraíbas, a população mestiça de Port-au-Prince, encabeçada por Pètion, revolta-se e o imperador Jacques I morre ao tentar dominá-la.

No lado sul da ilha Pètion alforria os escravos e persuade-os a que, em vez de cultivarem a cana, plantem café: é esta cultura livre e imecanizável, encorajada pelo comércio americano, que põe fim à economia ultramarina francesa.

[* Alforria era a o nome dado a libertação de escravos no Brasil e em outras colónias europeias nas quais foi implantada a escravidão. A principal fonte de escravos eram africanos capturados em suas terras e trazidos nos chamados navios negreiros. A palavra alforria é originalmente árabe, que pronuncia-se "al horria", que quer dizer "a liberdade".
A carta de alforria era um documento através do qual o proprietário de um escravo rescindia dos seus direitos de propriedade sobre o mesmo. O escravo liberto por esse dispositivo era habitualmente chamado de negro forro.]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alforria


1807 – Na Europa, a nação portuguesa encontra-se na difícil situação de aliada centenária da Inglaterra, com uma economia dominada por investimentos britânicos e sob um governo forçado a fingir que respeita o bloqueio francês; a 12.08 sabe-se da nota do embaixador francês, em que este exige, entre outras medidas, a declaração de guerra à Inglaterra.

De facto o rei português chega a assinar os decretos respectivos entre Outubro e Novembro mas, mesmo assim, a Casa de Bragança é banida por decreto de Bonaparte e, na noite de 19.11, o general Junot invade Portugal com 25.000 soldados que vão saquear a vila de Castelo Branco.

Dez dias depois a família real e muitos nobres deixam a praia da Ericeira rumo ao Brasil, sob escolta duma flotilha britânica.

Com o domínio do comércio do Atlântico garantido pela presença do rei português D. João VI na América, os Lordes britânicos aprovam, finalmente, a proposta de Wilberforce: a abolição da escravatura em todos os domínios da coroa britânica.

1810O tratado de Aliança de 19.02.1810, negociado com a Grã-Bretanha pela corte do Rio de Janeiro, contém uma proposta de Abolição gradual em todos os territórios portugueses.

1811 – O governo britânico institui a pena de morte para os transportadores ingleses, agora conhecidos por ‘negreiros’.

1813A lei de 13.11 reduz à metade o tráfico de Angola, mas na prática os negreiros mantêm-no em alta.



>>>>>>>> // <<<<<<<<


de:


(…)

D. Pedro I do Brasil (D. Pedro IV de Portugal) não acreditava em diferenças raciais nem na presumível inferioridade do negro, como era comum na época e combatia publicamente a escravatura.

A maioria da população brasileira, no entanto, era hostil às ideias abolicionistas.

Segundo a historiadora Isabel Lustosa, D. Pedro I foi um governante muito à frente da elite brasileira do seu tempo. Afrontou os valores da escravatura, combatendo com vigor o hábito de alguns funcionários públicos mandarem escravos para trabalhar em seu lugar.

Para José Murilo de Carvalho, D. Pedro era “comandado por emoções, às vezes contraditórias, a que não aprendera a impor barreira alguma. Era impulsivo, romântico, autoritário, ambicioso, generoso, grosseiro, sedutor. Era capaz de grandes ódios e grandes amores “.

(…)

Ao evitar-se que a Família Real fosse aprisionada em Lisboa pelas tropas francesas, inviabilizou-se o projecto de Napoleão para a península Ibérica, que consistia em estabelecer nela famílias reais da sua própria família, como ainda se tentou em Espanha com a deposição de Fernando VII e Carlos IV, colocando no trono José Bonaparte, irmão de Napoleão.

(….)
…”
………………..





sábado, 7 de janeiro de 2012

INTELIGÊNCIA MILITAR – SEGURANÇA E DEFESA NACIONAL EM MODO VIRTUAL (upgrade 2)

http://fjjeparreira.blogspot.com




A Inteligência Militar é uma vantagem preciosa ou uma “ameaça real” ??
 

E, nesse caso, porquê ??
 

(pergunta natural para quem gosta de respostas)



Parece ser boa “verdade desportiva” que em equipa que ganha não se muda nada,


Ou pouca coisa, para que não mude muito na sorte do “jogo”,

Nacional, da Pátria, do Estado e da Nação;
Do Povo Português.


(…..)



O “Sistema Echelon” é a maior rede de satélites espiões do mundo disponível para os Serviços Secretos Militares Americanos, embora (por mera curiosidade intelectual) um Sistema de Inteligência operado e explorado pela NSA (National Security Agency), agência de inteligência americana.

Em conformidade com “isso”, a Inteligência Militar será (de forma geral e transversal) a mais secreta e “bem armada” Agência de Informações e Segurança em qualquer Pátria deste mundo e do outro;

Incluindo no ramalhete do conjunto Portugal, uma Nação “esquisita” pela própria natureza da sua organização política e da respectiva comunidade cultural.

(… e “esta” será sem ofensa nenhuma pela singela razão de ser verdade, e ser “assim” a nossa vida de portugueses de Portugal)

(…..)
 

O Sistema C4I – Comando, Controlo, Comunicações, Computação e Inteligência é de há muito “peça” fundamental na conduta estratégica e operacional de qualquer “sistema militar” do mundo no que respeita a programação, planeamento, coordenação, execução e avaliação de toda e qualquer “operação”, ou apenas na conduta passiva de “vigilância do campo de batalha”.

(real ou potencial)



A junção da figura “Computação” (relativamente recente) deve-se à extraordinária evolução das tecnologias informáticas (hardware) e respectivas potencialidades acessórias e periféricas no que respeita à sua capacidade multi-funcional de aplicação, permitindo tirar proveito de capacidades de aquisição, processamento, análise e transmissão de dados em tempo real e operativo (“on line”) nunca antes passíveis de serem alcançadas.

(..…)


E aquilo que diz respeito a Portugal ??

Nós não somos pioneiros, somos seguidores do melhor que se faz no mundo, e “isso” chama-se “Americano” e “NATO”, as nossas fontes de doutrina e de conduta técnica operacional;

E será a esse nível que toma um formato na expressão idiomática “Human Intelligence” (HUMINT), “Inteligência Humana”, que nós entramos com as nossas “mezinhas, elixires, rezas tribais, conversas ao ouvido” e outras atitudes de competência e bem servir a Nação Portuguesa.

(que alguns resultados importantes tem congregado para si e para os “seus”)


Claro que também teremos (de forma pretensiosamente semelhante) os nossos segredos bem guardados que não são públicos, como é bom de ver;

Nem poderiam, caso contrário não existiriam e seriam outra coisa qualquer descaracterizada.
 

De resto (ou no “resto”) está tudo bem (graças a Deus), recomenda-se o “tratamento”, e a sua aplicação é estritamente militar,

(entenda-se bem a “coisa”),

Como é de bom-tom em termos formais.



(etc. ……..)
 

§§§§§§§§ // §§§§§§§§
 


ANEXO – ILUSTRAÇÃO TEMÁTICA:



………………..


“…

de:




Satélites são poderosas ferramentas de estratégia militar


As imagens captadas por satélites são informações estratégicas preciosas, que se tornam cada vez mais imprescindíveis nas operações de defesa internacionais, bem como nas decisões tácticas da guerra moderna.

É tal a dependência, que esses artefactos passaram a ser conhecidos como os olhos e ouvidos da inteligência militar.

Se já é grande a capacidade de resolução dos satélites comerciais, que observam o dia-a-dia das cidades, o rastreamento efectuado por um satélite militar de uso exclusivo do Pentágono (o ministério da Defesa norte-americano), pode atingir impressionante visualização, fornecendo localizações geográficas para mísseis e bombas e dando suporte a todas as acções militares.

Sem os satélites, seria impossível manter conectadas todas as forças bélicas.

Aviões, submarinos, navios e tanques só se comunicam porque os satélites funcionam como antenas, captando e retransmitindo informações traduzidas por impulsos eléctricos.

Esses verdadeiros espiões electrónicos são lançados ao espaço por foguetes e milhares estão em órbita no espaço, mas não há estatísticas oficiais.

Há veículos de várias nacionalidades, russos, israelitas, chineses, franceses, até brasileiros.

A maior parte, entretanto, é norte-americana.

Desde o lançamento do Corona, primeiro satélite de reconhecimento usado pela CIA, em 1958, foi impressionante o desenvolvimento científico e tecnológico da área.

A caçada a Osama Bin Laden e seus seguidores da Al Qaeda, no Afeganistão, foi feita por uma constelação de satélites militares e comerciais.

Assim como o acompanhamento das tropas das forças de países que apoiavam os Taliban, como o Iraque, o Irão e o Paquistão, foram monitorizadas pela inteligência militar dos EUA por meio de satélites de espionagem.

Apesar de seus próprios satélites serem capazes de obter imagens muito precisas, o Departamento de Defesa norte-americano, adquiriu direitos exclusivos de imagens feitas por satélites comerciais do território do Afeganistão.

O objectivo era obter uma visão completa do território afegão e impedir que qualquer outro país ou veículo de imprensa, tivesse acesso às imagens da zona de conflito.

Segundo a Agência Estado, foi firmado um contrato com a empresa Space Imaging Inc., com sede em Denver, da ordem de milhões de dólares, para o fornecimento de imagens feitas pelo satélite comercial Ikonos, contratado com exclusividade.
Um executivo da empresa afirmou que os EUA pagaram não apenas pelos direitos exclusivos, mas pelo tempo que o satélite esteve sobre a área de conflito, o que impede que qualquer pessoa possa ter acesso a essas fotos.

As melhores imagens feitas pelo satélite Ikonos têm precisão de um metro, o que significa que se pode distinguir objectos com essa dimensão máxima. O satélite opera a 680km de altura e dá uma volta ao redor da Terra em 98 minutos.

Com tanta tecnologia, estariam contados os dias de Bin Laden?

Não, respondem unanimemente os especialistas, citando o ocorrido na Guerra do Golfo quando Saddam Hussein sempre escapou dos olhos electrónicos.

"Do espaço, tem-se uma visão vertical.
 

Os satélites vêem principalmente o topo da cabeça de alguém.

Identificar uma pessoa do alto não é possível", explica Steven Aftergood, da Federação de Cientistas Americanos (FAS).

Segundo informações divulgadas pela Comissão do Parlamento Europeu de Estrasburgo - criada para investigar a extensão da espionagem industrial e comercial norte-americana sobre seus aliados da União Europeia - a chamada Rede Echelon, disponível aos estrategistas militares americanos, é um conjunto de satélites capazes de registar pequenos detalhes em terra.
 

O projecto Echelon, considerado a maior e mais sofisticada de todas as operações de espionagem, é um sistema de vigilância global que utiliza uma combinação de 120 satélites e sensíveis estações de escuta, que captam e analisam conversas e comunicações electrónicas que cruzam o mundo - telefonemas, fax, telex, correio electrónico - além de sinais de rádio.

Ela inicialmente foi implantada para recolher o máximo de informações sobre a União Soviética e seus aliados.

Com a queda do bloco soviético pensou-se que o Echelon seria paralisado ou desactivado, mas o sistema não só não foi desactivado como, pelo contrário, cresceu e refinou-se.

Administrado pela super secreta NSA (National Security Agency) dos EUA e operado com a colaboração de agências similares da Inglaterra (GCHQ - Government Communications Headquarters), Austrália, Canadá, e Nova Zelândia, ele é capaz de processar, diariamente, até 2 bilhões de dados, filtrando-os por meio de um sistema de inteligência artificial.

O relatório dessa Comissão menciona ainda que, graças ao sofisticado sistema de interceptação de informações, empresas dos Estados Unidos ganharam super contratos que disputavam com grupos franceses.

Um deles foi o do Sistema de Vigilância da Amazónia (Sivam), que causou tanta polémica no Brasil e acabou favorecendo a empresa Raytheon na concorrência com a Thomson francesa.

A Raytheon, que ganhou o contrato para instalar as bases do Sivam no valor de US$ 1,4 bilhão, é quem faz a montagem e manutenção de todas as bases da NSA e do Echelon no mundo.

A Raytheon Company é especialista no desenvolvimento dos chamados "Sistemas Electrónicos de Defesa", tendo sido a primeira empresa a desenvolver os sistemas de mísseis teleguiados, com capacidade para atingir alvos em movimento, em 1948.

Foi ela também que desenvolveu o sistema computacional do veículo espacial, que levou os astronautas, Neil Armstrong e Edwin Aldrin, a dar o primeiro passeio na Lua em sua histórica jornada.

Um dos seus principais produtos, resultante de nove anos de pesquisas contratadas pelo governo americano, foram os mísseis de defesa Patriots (PAC-1/2), que fizeram sucesso na Guerra do Golfo em 1991 ao interceptar e destruir os mísseis "Scud" usados pelo Iraque.


Uma das suas principais colaboradoras é a empresa Space Imaging do satélite Ikonos.
……………………

§§§§§ // §§§§§

de:

Era o “inimigo número um” da América e foi morto esta segunda-feira numa operação em Abbottabad, no Paquistão. O fim de Osama Bin Laden não é o fim da Al-Qaeda, mas “tornou o mundo mais seguro”, disse o Presidente norte-americano Barack Obama. “Foi feita justiça”.
 

…”


………………..