domingo, 22 de dezembro de 2013

O “EXISTENCIALISMO PRECOCE” EM COABITAÇÃO COM A “LÓGICA POLÍTICA DE CONTRA-PODER” (parte 2)

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"... se Deus não existe, há pelo menos um ser, no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito, e que este ser é o homem ou, como diz Heidegger, a realidade humana.     

 

Que significa então que a existência precede a essência?      Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo;      e que só depois se define.        

 

O homem, tal como o concebe o existencialista, se não é definível, é porque primeiramente é nada.      Só depois será, e será tal como a si próprio se fizer."

 
[Explicação de Jean Paul Sartre a propósito de uma conferência intitulada "O Existencialismo é um Humanismo" (em 1946)]

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Os Existencialistas explicam a sua teoria como uma filosofia que explica a vida e lhe dá sentido,
o sentido racionalista, quase geométrico na leitura da humanidade, que apenas encontra razão objetiva em duas versões antagónicas das “filosofias da vida”:

1.   No Anarquismo político e social e no seu caos organizado caracterizado pelo deboche e pelo relaxe total da organização política e económica do Estado (e das pessoas, naturalmente…);

 

2.   E na religião e no “Estado Religioso” e no seu determinismo eclético e na geração espontânea das privilegiadas e empertigadas Classes Sociais.

 

Os existencialistas explicam-nos que o indivíduo, no princípio, somente tem a “existência comprovada”;     “Com o passar do tempo ele incorpora a essência em seu ser.     Não existe uma essência pré-determinada”.

“E com esta frase os existencialistas rejeitam a ideia de que há no ser humano uma alma imutável desde os primórdios da existência até a morte”;      

“Esta essência será adquirida através da sua existência, o indivíduo por si só define a sua realidade”.

 

E “o existencialismo representa a vida como uma série de lutas”;

As regras sociais são o resultado da tentativa dos homens de planear um projeto funcional;         Ou seja, quanto mais estruturada for a sociedade, mais funcional ela deveria ser”.

 

Ou por outras palavras simples e precisas – “O homem constrói-se, não nasce construído…”.

 

[….]

 

Mas as “coisas” poderiam ser assim simples;

(mas não são)

 

Na nossa atualidade,

aquela em que vivemos numa determinada linguagem humana e necessariamente também geográfica e política, este somatório alinhado de palavras quererá dizer exatamente o quê ??

 

Haverá comportamentos políticos e sociais inexplicáveis à luz do Racionalismo das ideias e da filosofia ?

É claro e indiscutível de que temos um deficit de filosofia política num tempo em que o monetarismo rege a tomada de decisão na prática política,

(e de outra forma não poderia ser…)

mas como explicar pela filosofia (enquanto ciência humana) a natureza da nossa crise de “valores do dia” que têm, de forma clara, contexto na “agricultura” dos Técnicos de Contas que são os cientistas atuais das ciências económicas e financeiras ??

 

E a resposta parece ser simples;

 

A fraude política conduz (também ela por razão tornada racional) ao contexto político de uma ditadura económica pelos ditames das “ciências jurídicas” da lei que regula o colapso económico,

a ruína prematura do Estado materializada na “bancarrota” (por exemplo),

e será o culminar de uma fraude social (na base de uma ideologia esvaziada de conteúdo político) que terá sido inventada na perspetiva rigorosa de uma saga histórica de “Sodoma e Gomorra”;

 

E talvez por isso mesmo “pátrias” imoladas pelo fogo redentor (e salvador…) da imoralidade política dos “vigaristas” das causas públicas comuns dos “povos e das culturas diferentes”.

(numa espécie de leitura simbólica dramática da recreação das histórias da idade média da nossa humanidade)

 

E acredito seriamente na probabilidade provável da mitologia ter “aparecido” para auxiliar os filósofos nas suas explicações da vida,

e com sucesso indesmentível nessa perspetiva específica porque o nível do sucesso alcançado na sua metodologia empirista bateu largamente e de forma esmagadora a eficácia da ciência e dos “cientistas” (…).

 

(palavras ocas impregnadas de sentido visceral)

 

[….]

 

Será verdade que a “educação” é considerada “tudo” na história recente da civilização ??…   

Então o que estaremos todos a fazer nos nossos dias culturais da contemporaneidade olhando para esta questão política presente com uma metodologia racional em quantidade apenas QB ??...

 

Uma solução possível (operacional e em modelo indesmentível) seria considerar ser a educação muito pouco…

 

(ou talvez antes pouca coisa de jeito…)

 

E nesse caso singelo “Criar e Educar” quererá dizer o quê ??

(concretamente)

 

O Caos Anunciado será a salvação prometida e redentora (de emergência) nas mensagens “bíblicas” dos líderes “vip_erinos” desta epopeia mediática ??

 

A hipótese parece ser ridícula,

porque como constatação prática o problema parece ser enormemente imberbe e inverosímil;

(embora apenas em modo de interpretação estritamente racional…)

 

E talvez seja inteligente o raciocínio de que a interpretação científica destes epifenómenos poderá sempre ficar para depois,

porque nesse caso sempre se ganha em segurança o que se perde em justiça.

 

[….]

 

Eu entendo-me (nas minhas conversas solitárias com a minha alma) como um cidadão profundamente existencialista mas não menos católico apostólico romano,

o que, aparentemente, poderá parecer antagónico;

 

Mas não é !!

 

E o raciocínio tem duas razões principais:

1.   Porque cada um de nós constrói a sua realidade pessoal nos “campos” em que se sente mais confortável, e portanto, aqueles “valores epistemológicos” não podem ser antagónicos para quem os professa;

 

2.   E porque um católico “normal” constrói a sua fé na prática quotidiana da sua religiosidade, sendo por isso mesmo (e nessa perspetiva) o modelo de católico em que acreditar ser de facto.

 

E ainda (por outro lado), o existencialismo acaba por ser em si uma religião e uma prática de fé atacada ferozmente pela natureza selvagem dos “naturalistas políticos” na sua versão laica e profunda de uma genealogia social altiva construída de raiz num labirinto de “identidades mitológicas” (…).

(e talvez “andrógenas”…)

 

Acredito que a fé e a religião unem e consolidam as ligações frágeis entre as pessoas diferentes nas escolhas dos seus desígnios pessoais de vida (políticos ou não) e,

mais sério ainda,

enquanto instituição antiga a religião mantém-se uma ilha respeitada no seio do radicalismo do espectro comportamental das “civilizações” diferentes.

 

Poderá, portanto, a religião unir o que Deus separou à nascença ???

 

Julgo que sim !!

 

Pelo menos será a única esperança viável e possível para tal utopia redentora da humanidade;

E só a Experiência Existencialista poderá (de forma complementar) encorpar de forma cerebrada e justificar a natureza da filosofia espiritual das diferentes (nossas) vidas e dos diferentes rumos por elas indiciado.

 

Ou, por palavras diferentes, o Existencialismo é (de facto) um Humanismo (!!).

 

(comprovado)

 

[…..]

 

Pós-Escrito:

“O que é (na verdade) a Humanidade ??”

“O que é a Civilização ??”

“O que é o Complexo Industrial-Militar de um Estado/Nação ??”

 “Qual é o (nosso) futuro destas realidades “mitológicas” ??”


(……)

 

  







domingo, 8 de dezembro de 2013

A LÓGICA POLÍTICA DO “CONTRA-PODER” (parte 1)

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Estará Portugal no Centro Político e Estratégico da “Eurásia” ??

 

Eu penso que não,
e também penso que nunca estará !!

 

O ato desesperado de pessoas (aparentemente de destino e desígnio aventureiro) de colocarem Portugal e os portugueses naquela figura geométrica e naquele quadrante político e estratégico mundial não passa, no fundo, de puro diletantismo demente (…);

 

Mas os estragos são notórios e evidentes e não só no património cultural como também na natureza política e humana do caucasiano português,
que se mantém (no entanto) no caminho desejado do europeísmo ocidental e da génese da verdadeira cultura natural do povo indígena do território europeu de Portugal.

 

[….]

 

Portanto,
a esmagadora maioria das manifestações antirregime político da democracia portuguesa (com todos os seus defeitos) não são mais do que Manifestações de Contrapoder e de combate àquilo que se “deseja para si” a qualquer custo e por qualquer “método de trabalho”.

 

Tudo numa leitura simplista de um fenómeno com metodologia operacional no populismo da sua aplicação para que, dessa forma, possa adquirir a massa crítica necessária condutora para a eficácia dos resultados considerados necessários à corporação.

 

[….]

 

A desfeita de impor a “Infidelização Civilizacional” ao cidadão católico português (apostólico e romano e europeu, como ao cidadão americano, e etc…) terá um racional político residual com origem nas campanhas templárias das Forças Armadas Ocidentais na procura da paz, da lei e da ordem no Mundo Insurreto do Islão ???

 

(admitindo esse “quadro”…)

 

De facto, o fenómeno em questão (em Portugal) será uma manifestação de contrapoder contra o quê, concretamente ??

 

E contra quem, concretamente ??

 

E porquê ??

(concretamente…)

 

Os protagonistas saberão as suas respostas “sérias” para aquelas nossas perguntas ingénuas ??

 

Eu tenho as minhas dúvidas,
mas…

 

Ou seja,
numa comparação lúcida poder-se-á enunciar o exemplo das crianças que procuram na sua felicidade mal comportada um libertarianismo material e “ideológico” (…),

numa espécie de ritual étnico para uma vida de “realizações espirituais” de natureza profundamente elitista quanto parcial,
para tentar explicar que os portugueses (por esta metodologia técnica) estão a ser vítimas de “Crianças Grandes”, insufladas de espírito inventivo e crescidas de ambição pessoal numa missão necessária e obrigatoriamente corporativa (…).

 

[….]

 

Se “tal coisa” nos vai levar para algum lado em especial ??

 

Não vai levar nem vai atrasar !!…

 

Por esta via perde-se muito “tempo de caminho” e muita energia necessária para outras diligências de eficácia no destino,
mas (no fundo) não se perde o essencial – o desígnio político e cultural do povo português que é permanente e imutável;

 

E concretiza-se de forma determinada na sua visão de futuro - Nós somos nacionalistas e europeus por direito próprio mas também por vontade de ser aquilo que somos,
e isso irá concretizar-se na força da nossa natureza de colocar a título definito a cidadania portuguesa nas suas coordenadas políticas e estratégicas naturais – a Europa Ocidental e Comunitária (!!).

 

  [….]

 

 

Pós-Escrito:

Anúncio da “parte 2” – “A Propriedade Democrática do Pinhal de Negreiros Num Ensaio de Manipulação Contrapoder dos Primeiros Republicanos”

 




terça-feira, 12 de novembro de 2013

O PEGO DO ALTAR DO COMPLEXO INDUSTRIAL-MILITAR PORTUGUÊS (parte 2)

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A clandestinidade política.

Na medida do “quê” é que fará sentido haver hoje em Portugal partidos políticos na clandestinidade ??
 

Será “isto” minimamente racional ?
 

Entenda-se a clandestinidade de que aqui se fala na perspetiva da conduta política assumida numa profunda consciência de classe e numa espécie de revanchismo da mocidade portuguesa que compunha o operariado nacional dos anos 60 e 70,
tudo numa epopeia de saudosismo político,

no mínimo,
patético e politicamente deprimente (!!);

 

Porque fora de época e porque esta situação será qualquer coisa parecida com uma tragédia política fora do seu tempo natural que condena os portugueses a uma tempestade climática permanente,
e desajustada com a realidade de um país que se pretende modernista e pioneiro no seu alinhamento político e estratégico com o seu parceiro europeu.


(a sua única saída potencial com sucesso para uma crise económica permanente em linha direta com a conduta do “negócio dos mercadores” da política portuguesa)


E entenda-se aquela questão antropológica da mocidade portuguesa do operariado nacional na sua melhor leitura e interpretação política, numa abrangência de todas as correntes políticas possíveis de “ambos os lados” da contenda tradicional,
tudo compilado na união que faz a força da resistência política atual ao progresso e à modernidade política e económica do Estado e do Povo Português (…).

 

A resistência “invisível” mas estruturalmente presente na sociedade portuguesa,
embora em modelo irracional ou pelo menos de “não consciência” política por parte da massa crítica que elege governos e regimes,

num formato incómodo que configura uma Clandestinidade Política ativa (e persistente) contra o regime político da Constituição da República Portuguesa (!!).


O regime político da democracia, do Estado de Direito, do pacto económico com a União Europeia e com a própria Europa Ocidental olhando para esta questão na perspetiva da questão cultural associada.


[e “isto” materializa-se na conduta das personagens nacionais que de forma permanente e continuada clamam pela saída de Portugal do euro, o regresso à moeda nacional, a saída da União Europeia, a nossa vocação para o mar e para África, a vocação para a diáspora da emigração (numa espécie de manutenção da cultura do “colono português”…),
na menoridade económica natural do povo português e na incapacidade política e económica permanente do Estado,

na pensada “estupidez natural” dos portugueses e na sua presumível “incapacidade” cultural para se tornarem cidadãos adultos e independentes de pleno direito de cidadania, etc. …..]

 

Todos conhecemos este problema, todos sabemos quem são os seus protagonistas, todos assistimos a esta “Coisa nacional” de combate ao Portugal europeu e aos portugueses com a impotência e com a frustração de quem se sente injustiçado e lesado com a conduta de personagens que insistem em viver o seu ideário político e a respetiva conduta de liderança na sua fase de sonho de crianças que ainda se mantêm em estado bruto e genuíno (!!).

 

Isto é incrível (na perspetiva da sua leitura política) e improvável num país alinhado com o século XXI e com a Europa,
mas muito real na vida dos portugueses…

… e chama-se Política na Clandestinidade !!

 

(tão somente isso…)

 

[…..]

 

Clandestinidade a quê e porquê ??

 

Será o paradigma desta questão, ou talvez antes, o Paradoxo deste tempo em que vivemos o atual momento político;

 

E porquê ?

 

Na realidade não sei responder e daí (na minha opinião) o fenómeno associado, aparentemente tudo numa semelhança muito real com um comportamento desviante como sendo, por exemplo, aquele que caracteriza as “Pessoas Inadaptadas” (…).

 

O que (naturalmente) levanta uma questão imediata e natural,
terá esta situação resolução num tempo reduzido ??

 

Não, é óbvio que não, a reabilitação política deste tipo de pessoas é praticamente impossível de concretizar em qualquer unidade de tempo;

 

São (portanto) cidadãos inadaptados a título definitivo…

 

E isto só é verdadeiramente importante para podermos perceber a natureza do problema que os portugueses têm que enfrentar.

 

Os nossos melhores cidadãos políticos e líderes das diferentes tutelas do Estado são “apenas e tão somente” Crianças Inadaptadas e portadoras de doença política Incurável (!!...).

 

(aparentemente, contra Portugal e os portugueses)

 

 

[…..]

 

 

Pós-Escrito:

O que fazer ?    Pode ser feito algo ?     Quando e Como ?

Esperar !!   

Esperar por melhores dias e ter fé, muita fé, porque esta doença não tem cura mas também não é contagiosa (…), e havendo uma única solução credível sob o formato de uma alternativa política conseguida pela via da democracia representativa teremos que esperar por um “quarto milagre de Fátima”;    

E, talvez, cantar a uma só voz a nossa esperança e a nossa crença no futuro de um país que identifica a Cidadania Portuguesa com a Identidade Europeia (!!...).

 




sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O PEGO DO ALTAR DO COMPLEXO INDUSTRIAL-MILITAR PORTUGUÊS (parte 1)

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O Novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional foi aprovado em 21 de Março deste ano pela Resolução do Conselho de Ministros Nº 19/2013.

(facto consumado)

 

O último CEDN foi “construído” em 2003, derivou diretamente das conclusões resultantes de estudos “profundos” inscritos no Livro Branco da Defesa Nacional e (numa visão panorâmica restrita), aquele Conceito Estratégico exercia o seu “esforço principal” num conjunto de “preocupações estratégicas” que se materializavam diretamente nas problemáticas associadas à Defesa do Território Nacional (…) num contexto de “Segurança e Defesa da Identidade Europeia” sob a tutela da NATO.

 

(em todas as suas vertentes políticas, económicas e militares, e as respetivas “multi-capacidades” associadas)

 

Deste CEDN (de 2003) derivou o respetivo Conceito Estratégico Militar que ainda está em vigor neste momento e que norteou a atuação da componente militar da Defesa Nacional de Portugal nos últimos dez anos.

(…)

 

Aguarda-se, portanto, a publicação do novo Conceito Estratégico Militar derivante do CEDN aprovado pelo Governo de Portugal em 21 de Março de 2013.

 

Este novo conceito, também de forma muito simplista, altera o “rumo” do esforço principal antes inscrito no CEDN para os “conteúdos” operacionais diretamente relacionados com a Segurança Cooperativa no quadro estratégico e político da Política de Defesa e de Segurança Comum (PDSC) da União Europeia.

 

Desta forma, e de modo incontornável, o contexto político e estratégico da Defesa Coletiva inscrito no quadro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), e a “pedra de base” da organização, é substituído pela Defesa Cooperativa inserida no âmbito da jurisdição da União Europeia (incluindo os países sem laços com a NATO) e materializa-se na PDSC;

A Política de Defesa e de Segurança Comum entrou em vigor com a assinatura do Tratado de Lisboa e sucedeu à Política Europeia de Segurança e de Defesa (PESD).


Formalmente, a PDSC é um domínio do Conselho da União Europeia (é um organismo intergovernamental em que os Estados-membros estão representados) e em que a figura do Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança assume um papel relevante como responsável titular de toda esta “área de geografia política e estratégica” da Europa Comunitária.

(sendo sucedâneo na função política ao “Senhor PESC” que, numa realidade objetiva e no contexto da tutela NATO, nunca teve existência real…)

 

[….]

 

 

Na prática quais serão as diferenças principais entre uma “coisa e outra” ??

 

A visualização desta problemática no enquadramento político português (e não só…) deriva diretamente do escalão político envolvido na génese dos “interesses pendentes” (e críticos…) para os subscritores das diferentes vertentes envolvidas nesta questão;

E (principalmente) contabilizando os espectros englobados no cálculo dos “prejuízos políticos patrimoniais” inesperados e não contabilizados nas expectativas construídas com amor, carinho e devoção do antecedente.

(e de forma continuada e metódica…)

 

As missões militares, no fundo, serão as mesmas para as Forças Armadas Portuguesas, mas construídas segundo um novo paradigma político e estratégico ao qual Portugal saberá dar o seu melhor contributo e,
também agora,

a melhor devoção de fé na construção de uma nova realidade de Segurança e Defesa na Europa Ocidental Comunitária.

 

O conceito de Defesa Cooperativa deriva diretamente das vertentes estratégicas através das quais Portugal se irá inserir proximamente pelo cumprimento de missões militares no contexto do “Combate” às diferentes e múltiplas Ameaças Transnacionais - sob a égide e comando da União Europeia (PDSC), a primeira e a principal prioridade, a NATO (em segunda prioridade) e os CPLP (em terceira leitura).

“As Nações Unidas (ONU) continuam a ser uma instituição legitimadora última do uso da força. A participação de Portugal no Conselho de Segurança criou novas oportunidades e obrigações que reforçam a credibilidade política nacional”.

 

 
 

[….]

 

O Complexo-Industrial Militar Português.

 

E qual poderá ser o problema envolvido nesta temática e qual a nova versão de paradigma político e estratégico ??

(na sua leitura pragmática…)

 

Haverá diferenças políticas e estratégicas para Portugal ???

 

Com toda a certeza absoluta !!

 

E porquê ?

Porque a dinâmica é “outra” e porque o paradigma político da UE é diferente daquele que anima e marca a cadência de envolvimento da NATO no mundo “novo” e nos diferentes cenários marcadamente regionais,
quer na natureza dos conflitos quer na natureza e amplitude das forças multinacionais envolvidas na resolução militar.

 

O próprio conceito de Defesa do Território e da Soberania Nacional terá uma leitura política provável contextualizada com a NATO (numa opção de “interpretação”) e uma outra leitura completamente diferente no contexto político e estratégico da União Europeia.

  

Por outro lado não menos importante, a Europa ocidental é em si própria um cenário de geografia política e estratégica marcado por vários interesses (relevantes) onde muitas e diferentes sensibilidades marcam a sua presença notada,
muito em especial nos países da gigante Europa Comunitária.

 

A Europa ocidental é um cenário regional no contexto da geografia estratégica mundial onde já ocorreram duas guerras mundiais e, potencialmente, sempre presente no “estudo tático da área de operações” dos cenários prováveis de um terceiro incidente da mesma natureza.

 

E na medida do raciocínio anterior a existência natural de uma Força Militar Multinacional no contexto Regional atrás referenciado (entenda-se dos países constituintes da UE) será uma consequência diretamente resultante da leitura da evolução dos cenários estratégicos mundiais naquilo que respeita às Ameaças potenciais.

 

A verdade dos factos (“Complexos e Empresariais”) parece ser muito simples – o Aliado Natural de Portugal passou a tomar a designação de União Europeia com todas as consequências estratégicas daí derivantes,
em particular no contexto da Segurança e Defesa Nacional.

 

Este cenário é simples, preciso e conciso e não oferece grandes dúvidas no seu conteúdo político e no multi-contexto estratégico relacionado.

 

O futuro de Portugal (a todos os níveis) passa pela Europa Comunitária e não por África ou pelos interesses estratégicos da América do Norte (!!).

 

 

[….]

 

 

Pós-Escrito:

Será tempo, pois, de deixarmos o estudo das histórias ilustradas da “Guerra Peninsular” para passarmos a estudar com dedicação e empenho a problemática “Filipina” do pós-desastre militar de “Alcácer Quibir” (VM),
assim como pensarmos de forma decidida nas consequências da “Batalha de Montes Claros” onde pusemos fim a um embuste político e redefinimos um novo país que se projetou estrategicamente no mundo através do Parceiro Estratégico Europeu;