terça-feira, 12 de novembro de 2013

O PEGO DO ALTAR DO COMPLEXO INDUSTRIAL-MILITAR PORTUGUÊS (parte 2)

http://fjjeparreira.blogspot.com





A clandestinidade política.

Na medida do “quê” é que fará sentido haver hoje em Portugal partidos políticos na clandestinidade ??
 

Será “isto” minimamente racional ?
 

Entenda-se a clandestinidade de que aqui se fala na perspetiva da conduta política assumida numa profunda consciência de classe e numa espécie de revanchismo da mocidade portuguesa que compunha o operariado nacional dos anos 60 e 70,
tudo numa epopeia de saudosismo político,

no mínimo,
patético e politicamente deprimente (!!);

 

Porque fora de época e porque esta situação será qualquer coisa parecida com uma tragédia política fora do seu tempo natural que condena os portugueses a uma tempestade climática permanente,
e desajustada com a realidade de um país que se pretende modernista e pioneiro no seu alinhamento político e estratégico com o seu parceiro europeu.


(a sua única saída potencial com sucesso para uma crise económica permanente em linha direta com a conduta do “negócio dos mercadores” da política portuguesa)


E entenda-se aquela questão antropológica da mocidade portuguesa do operariado nacional na sua melhor leitura e interpretação política, numa abrangência de todas as correntes políticas possíveis de “ambos os lados” da contenda tradicional,
tudo compilado na união que faz a força da resistência política atual ao progresso e à modernidade política e económica do Estado e do Povo Português (…).

 

A resistência “invisível” mas estruturalmente presente na sociedade portuguesa,
embora em modelo irracional ou pelo menos de “não consciência” política por parte da massa crítica que elege governos e regimes,

num formato incómodo que configura uma Clandestinidade Política ativa (e persistente) contra o regime político da Constituição da República Portuguesa (!!).


O regime político da democracia, do Estado de Direito, do pacto económico com a União Europeia e com a própria Europa Ocidental olhando para esta questão na perspetiva da questão cultural associada.


[e “isto” materializa-se na conduta das personagens nacionais que de forma permanente e continuada clamam pela saída de Portugal do euro, o regresso à moeda nacional, a saída da União Europeia, a nossa vocação para o mar e para África, a vocação para a diáspora da emigração (numa espécie de manutenção da cultura do “colono português”…),
na menoridade económica natural do povo português e na incapacidade política e económica permanente do Estado,

na pensada “estupidez natural” dos portugueses e na sua presumível “incapacidade” cultural para se tornarem cidadãos adultos e independentes de pleno direito de cidadania, etc. …..]

 

Todos conhecemos este problema, todos sabemos quem são os seus protagonistas, todos assistimos a esta “Coisa nacional” de combate ao Portugal europeu e aos portugueses com a impotência e com a frustração de quem se sente injustiçado e lesado com a conduta de personagens que insistem em viver o seu ideário político e a respetiva conduta de liderança na sua fase de sonho de crianças que ainda se mantêm em estado bruto e genuíno (!!).

 

Isto é incrível (na perspetiva da sua leitura política) e improvável num país alinhado com o século XXI e com a Europa,
mas muito real na vida dos portugueses…

… e chama-se Política na Clandestinidade !!

 

(tão somente isso…)

 

[…..]

 

Clandestinidade a quê e porquê ??

 

Será o paradigma desta questão, ou talvez antes, o Paradoxo deste tempo em que vivemos o atual momento político;

 

E porquê ?

 

Na realidade não sei responder e daí (na minha opinião) o fenómeno associado, aparentemente tudo numa semelhança muito real com um comportamento desviante como sendo, por exemplo, aquele que caracteriza as “Pessoas Inadaptadas” (…).

 

O que (naturalmente) levanta uma questão imediata e natural,
terá esta situação resolução num tempo reduzido ??

 

Não, é óbvio que não, a reabilitação política deste tipo de pessoas é praticamente impossível de concretizar em qualquer unidade de tempo;

 

São (portanto) cidadãos inadaptados a título definitivo…

 

E isto só é verdadeiramente importante para podermos perceber a natureza do problema que os portugueses têm que enfrentar.

 

Os nossos melhores cidadãos políticos e líderes das diferentes tutelas do Estado são “apenas e tão somente” Crianças Inadaptadas e portadoras de doença política Incurável (!!...).

 

(aparentemente, contra Portugal e os portugueses)

 

 

[…..]

 

 

Pós-Escrito:

O que fazer ?    Pode ser feito algo ?     Quando e Como ?

Esperar !!   

Esperar por melhores dias e ter fé, muita fé, porque esta doença não tem cura mas também não é contagiosa (…), e havendo uma única solução credível sob o formato de uma alternativa política conseguida pela via da democracia representativa teremos que esperar por um “quarto milagre de Fátima”;    

E, talvez, cantar a uma só voz a nossa esperança e a nossa crença no futuro de um país que identifica a Cidadania Portuguesa com a Identidade Europeia (!!...).