Projetando
a “Era Pós-Moderna” para a atualidade encontram-se algumas analogias políticas
e estratégicas no denominado “mundo ocidental” com o período pós-segunda guerra
mundial.
Nos
últimos treze anos os EUA e a Europa conheceram grandes crises económicas como
desde os anos de 1929 não aconteciam e, provavelmente, por razão paradigmática temporal
(específica) mas semelhante no formato geral;
No
rescaldo prolongado da 1ª Grande Guerra e da criação da Sociedade das Nações
instalou-se a descrença generalizada
(e paranoica…) nos grandes modelos de sociedade política e económica de ambos
os lados do atlântico (…).
Enquanto
no pós-conflito da 2ª Grande Guerra a grande potência americana optou por um
modelo de reconstrução da Europa à sua imagem e semelhança ao qual chamou de
“Plano Marshal”,
a
Sociedade das Nações criada pelos americanos (e pelos aliados europeus)
revelou-se um “flop” político e económico que viria a ter repercussões
importantes no contexto europeu naquilo que respeita à construção crescente de
uma realidade fragmentada na geografia política regional da Europa;
O
cenário político e estratégico europeu nunca recuperou de um conflito
improvável não obstante os esforços de gigante do pilar inglês (certamente) motivado
pela continuação dos avanços da sua Revolução
Industrial.
(…
que será a “causa das coisas” da panóplia belicista do século XX ??...)
[….]
Qual
será a “revolução industrial” da União Europeia na atualidade ?
A
Inglaterra mantém-se firme e afastada desta saga estratégica, a Alemanha
determinada, a França e a Itália potências desconfiadas e os países ibéricos na
senda da sua salvação e do seu “crescimento económico”.
A
Europa está metida numa “Camisa de Sete Varas” e uma solução credível poderia
ser (entre outras hipóteses estratégicas) uma nova “união fraterna” com a
América capitalista e liberal.
Ou
antes não,
o
protagonismo de um novo “Plano Marshal” interior, próprio e “pessoal” aos
países que protagonizam o Projeto Europeu poderia ser o (melhor) eixo de
progressão para uma geografia política e estratégica europeia que cada vez mais
tem pouca margem de manobra disponível.
Mas
a questão primordial que merecia ser a “pedra de toque” principal da agenda
política da Comissão Europeia (e dos seus protagonistas) poderá ser a conjetura
do raciocínio elementar a esta questão – a Europa terá alguma outra alternativa
viável ao atual projeto político de
liderança do crescimento económico e do progresso das comunidades sociais dos
seus povos integrantes ??
Pessoalmente,
creio que não,
para
não afirmar perentoriamente que tenho a certeza que não;
Se
a Europa não aceitar esse seu desafio “íntimo e pessoal” ficará exatamente na
mesma “função” política “de moldura” (semelhante à situação do antecedente) e com
as mesmas consequências (ou mais graves) e em modo de baixo perfil de liderança
estratégica da Europa,
ou
seja,
acabará
liderada por terceiros que marcarão a agenda política da Europa (direta ou
indiretamente), o caminho e o itinerário para um destino com localização
desconhecida, ou pelo menos, “imperfeita” no seu formato político e económico
de conjunto e de estratégia (!!).
Portanto,
o
caminho a seguir deverá ser de firmeza no desígnio e na conduta da ação eficaz
para os objetivos certos.
[….]
Pós-Escrito:
Não
sabia da existência em Portugal de uma “Coisa” chamada o “Conselho da Diáspora”
(…),
o
que parece levantar uma questão óbvia,
para
que servirá tal “evento nacional” ??
Será
para dar (que) conselhos aos portugueses ??
Provavelmente
mais uma associação cultural com fins (políticos) lucrativos,
ou
como costuma afirmar um “camarada italiano” que conheço…
A
“Porca Miséria” Lusitana no seu estilo mais apurado em mais um “confronto
clássico” com o seu “inimigo natural”;
[ou
talvez antes, os “nossos” Clubes de Patetas do Reino de Portugal em grande formato
(nacional) estratégico…]
[….]